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Archive for the ‘TV’ Category

Enquanto eu assistia ao jogo Palmeiras e Santo André, pensando porque o Palmeiras não entrava em campo fiquei pensando no curioso fato do jogo ter sido transmitido para a Capital com a cidade de Santo André sendo considerada “interior” ou outra praça e comecei então a raciocinar sobre a razão da proibição de jogos “da praça” de serem transmitidos pela TV aberta – basicamente, pela Globo.

Até certo ponto é compreensível que a TV seja proibida de passar os jogos locais, sob pena de públicos pequenos ou irrisórios nos jogos. Quem irá ao estádio se pode assistir ao jogo no conforto da sua casa?

Claro que a resposta a esta pergunta, no Brasil, é lógica. Mas na verdade ela deveria ser reformulada: Quem irá a um estádio sem qualquer condição, desconfortável, sem qualquer atrativo além, enfrentando um trânsito caótico e a violência urbana se pode ficar em casa vendo o jogo pela TV?

Na Europa estamos acostumados a ver casas cheias, mas isto não tem qualquer relação com o fato dos jogos serem ou não transmitidos e sim pela estrutura e qualidade dos estádios (alguns contam até com shoppings, restaurantes, enfim, entretenimento para além do jogo, você pode chegar na hora do almoço e sair só depois da partida que terá tido uma tarde interessante), e também porque não enfrentam os perigos da violência urbana do Brasil.

No Brasil àquele que vai ao estádio o faz por paixão, amor ao clube ou, ainda, é um saudosista dos bons jogos de domingo à tarde. Ir a um estádio no Brasil é quase uma aventura. Levar a família é quase um ato de loucura, na europa os estádios são ambientes muito mais familiares ou, pelo menos, com maior estrutura para receber a todos.

Enfim, o que se vê é que para a maioria é realmente mais cômodo ficar em casa do que enfrentar um jogo ao vivo. Mas esbarramos na praça, na proibição da transmissão de jogos locais.

Chegamos ao segundo problema e, aqui, vemos um imenso preconceito contra o pobre e o favorecimento absurdo das classes mais altas, dos que podem pagar mais.

Os jogos de futebol da praça não passam somente na TV ABERTA! Mas, na fechada, por assinatura – que excetuando o famoso “NetCat” só pode ser tradicionalmente adquirida pelas classes mais altas – a transmissão é livre!

Então vejam o raciocínio, aos pobres resta ir aos estádios ou acompanhar o jogo pelo rádio, mas para quem pode pagar mais, a TV fechada (SporTV, da Globo), é a solução.

O que vemos é o máximo do preconceito contra o pobre, forçado a enfrentar todas as intempéries para assistir ao jogo de seu time do coração enquanto a Classe Mé(r)dia assiste confortavelmente ao jogo da sala de casa, sem precisar se misturar, se estressar…

Mas a coisa não para por aí, com a popularização da TV por assinatura e os preços mais atrativos, a classe “c” chegou lá e agora pode ter uma assinatura básica. O que fizeram então os donos dos direitos de transmissão e a elite no geral que, além de não se misturar nos estádios ainda se recusa a assistir os mesmos canais temendo se sujar? Criaram o Pay-Per-View (PPV).

A TV por assinatura em sí tem um caráter elitista, mas neste ponto não é possível criticá-la como um todo, pois muito de sua programação é voltada para nichos específicos, possui programação segmentada – impossível de se manter se os canais fossem abertos – e uma estrutura diferenciada. É tão ridículo manter inalcansável para a maior parte da população quanto é estúpido baixar o nível para adequar ao gosto dos que sofreram lavagem cerebral da TV Aberta. Todos perdem.

A popularização com a manutenção da qualidade deveria ser uma meta, mas na verdade a qualidade em muitos casos cai e a programação mais atraente, por outro lado, torna-se a mais inalcansável, mais cara, mais exclusiva.

Hoje a moda é do “exclusivo”. Quem não sente vontade de vomitar quando assiste à centenas de propagandas de imóveis, roupas, carros e afins, todas anunciando que são de “alto padrão”, “exclusivos”, “diferenciados”, compreendendo que isto significa apenas que não é para os pobres? É só para a pequena elite que pode se dar ao luxo de pagar ou, nos casos mais comuns, para a Classe Mé(r)dia que pode comprar e dividir em 500 meses no cartão de crédito para ostentar e mostrar aos amigos como é bem de vida.

Além de pagar pela TV por assinatura ainda temos que assinar um pacote além – costumeiramente caro – para ter acesso aos jogos. Os canais que antes passavam futebol agora passam um ou outro jogo perdido, preferindo deixar o melhor para quem pagar mais.

Quem conseguiu chegar até a TV paga não pode aproveitar de seus benefícios, pois é preciso pagar sempre mais para ter acesso à alguma programação de qualidade e, no caso do futebol, é preciso pagar quase uma nova assinatura. O pobre continua forçado a ir aos estádios ou ouvir pelo rádio enquanto a classe mais alta pode sentar na poltrona da sala, colocar o “uísque” no copo e torcer por seu time.

Tudo é minimamente programado, acertado e planejado para excluir o máximo possível, para legitimar o verdadeiro apartheid social que existe no Brasil.

Os “de baixo” não podem, em hipótese alguma, ter acesso ao que a elite tem, não pode haver mistura ou confusão. Isto é fato no caso do futebol, mas pode ser observado em quase todos os casos. As festas, eventos e acontecimentos tradicionalmente democráticos são cada vez mais esvaziados. O rico vai de camarote, vai de salas especiais, tem pacotes exclusivos, tem moradias exclusivas, longe da “pobretada” em geral, excluída, limitada e humilhada.

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A Lei Municipal nº6.681/65 trata da questão dos aparelhos sonoros dentro dos ônibus em São Paulo. Segundo ela estão proibidos quaisquer aparelhos sonoros que possam incomodar os passageiros, como rádios, celulares com musica alta e TV’s.

Vejam que a lei não é nova, é de 1965 mas, como tudo no Brasil, uma lei ou não entra na moda ou é simplesmente esquecida depois de algum tempo.

São as duas facetas das leis no Brasil, ou você simplesmente ignora ou esquece depois de algum tempo, ela passa a “perder a validade”.

Pois bem, é comum sermos obrigados a aguentar a música alheia em celulares onde o dono se recusa a colocar os fones. Estes imbecis obrigam a todos a escutar suas músicas no máximo e absurdamente distorcidas, afinal, falamos de um celular e não de um som estéreo (som histérico, no mínimo).

Já ouvi muita opinião que beira o fascismo, o típico preconceito contra o pobre, como se estes fossem os únicos a ouvir suas músicas no máximo e em flagrante desrespeito à lei e ao próximo.

Coisas como “Não deveriam vender celular pra quem ganha menos de ‘x’ salários mínimos” ou “não deveriam permitir que Casas Bahia e outros lugares para pobres vendessem celular” ou, ainda mais direto “pobre não deveria ter celular”. Pérolas da nossa classe “mérdia” revoltada ou ainda, seguindo a moda twitter, #classemerdiawannabeelite, por ter que dividir o mesmo espaço com pessoas “inferiores”. É o ódio de ter que pegar ônibus, de ter que se misturar.

Aliás, que fique anotado, muito playboyzinho e engravatado ouve suas músicas no máximo em seus celulares de última geração, seja com fone ou sem. Aliás, isto é o que mais surpreende, por vezes, à mais de 10 passos de distância, podemos ouvir a música de um indivíduo que está com fone!

Espero que não me critiquem por torcer para o indivíduo ficar surdo. E rápido.

Mas, bem, o objetivo deste post é outro, revolta quanto à música alta, celulares e etc podem ser encontradas neste blog. Meu objetivo é tratar especificamente da terrível moda de TV’s nos ônibus.

O conteúdo da maior parte das empresas de mídia nos ônibus é, sem dúvida, lamentável. Frases de motivação pessoal tiradas do que há de pior na auto-ajuda (se é que algo se salva neste meio), horóscopo, clipes chupados do Youtube descaradamente e outras informações (in)úteis a qualquer indivíduo que passa horas em pé, num ônibus lotado.

Em alguns casos, como a TVO, ainda há salvação: alguns programinhas e desenhos com teor humorístico que ajudam a passar o tempo.

Do outro laod, porém, temos a Bus Midia que chega ao cúmulo de ter som. Sim, acreditem, programinhas inúteis e chatos num ônibus lotado e… com som!

Pensem apenas por um minuto na cena, Berrini, 6 da tarde, ônibus lotado, tudo parado na altura da R. Funchal. Dezenas de pessoas tagarelando, algum infeliz com o celular com pagode no máximo.

Pensaram na cena do inferno? Pois ainda pode piorar, a Bus Mídia ou a BusTV no ar, com som!

A Bus Mídia afirma não veicular seus programinhas com som, já a BusTV não só veicula com som- desrespeitando a lei – como ainda faz pouco caso dos que reclamam, afirmando que a maioria quer sim som, que o som é um direito do consumidor! Pode uma coisa dessas?

“Ter som é um direito do consumidor, pois há as minorias que não sabem ler e por isso não conseguem acompanhar as imagens e as legendas”.
A importância do respeito ao ouvido dos usuários de ônibus: “É claro que o som deve ser controlado, em torno de 30 decibéis para não interferir na conversa ou leitura de quem viaja. Deve ser tipo música ambiente, como nos restaurantes”.

Gostaria de convidar os donos, diretores e funcionários da BusTV para um passeio diário, às 6 da tarde, nos ônibus com TV’s desta empresa.

Onde está a SPTRANS, a prefeitura ou qualquer outro órgão (in)competente para solucionar este problema?

Mas calma, ainda pode piorar MAIS! A TV no máximo com o que de mais importante (sic) aconteceu na novela da Globo de ontem! Ou ainda, Malhação ao vivo!

Sim, senhoras e senhores, a solução é se jogar do ônibus e ir andando s próximos 10 km.

Este périplo pelo inferno não é ficção. Ou pelo menos, não deveria ser. Dia 17 de agosto, a partir das 7 da manhã, os passageiros – e os funcionários dos ônibus, como os cobradores e motoristas, os mais prejudicados – passaram a assistir à Globo nos ônibus. Agora você sequer tem o direito de não ser forçado a assistir uma novela, ela vai com você aonde você estiver, e não adianta reclamar!

“Como o barulho do ambiente pode prejudicar a compreensão, todos os programas são legendados. Em breve, alguns ônibus vão transmitir a programação ao vivo, em tempo real.”

O mais engraçado? A preocupação é com a qualidade do som e não com o passageiro, forçado a consumir a Globo!

Obrigado ao @daustachris pelo vídeo, via Twitter

A SPTrans, fingindo existir, proibiu no dia seguinte a veiculação dos programas da Globo. Mas calma, não foi pelo desconforto aos passageiros ou aos trabalhadores, e sim porque descumpre algumas normas:

“De acordo com a SPTrans, uma portaria exige a entrega do material com uma semana de antecedência, para a verificação do “cunho político, religioso e moral” do conteúdo.
Essa portaria está sendo revista por uma comissão da prefeitura. “

Respeito ao consumidor nem passou perto! Neste meio tempo, a programação global continua a ser veiculada e a Record ainda quer entrar na onda, levando a sua guerrinha particular para os ônibus.

Desrespeito à lei municipal é apenas o começo!

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Update: Canalhice Liberada!

O jeitinho funciona mais uma vez.

Foi publicada, sábado, uma portaria no Diário Oficial da Cidade que autoriza a transmissão de mídia televisiva em tempo real.

A prefeitura oficialmente concorda que sejamos torturados dentro dos ônibus com TV’s passando novelas, Jornal Nacional e afins. Não adianta tentar escapar, seremos obrigados a escutar/ver as mentiras do JN e teremos de engolir as novelas da Globo enquanto passamos horas apertados em um ônibus lotado, parado no trânsito caótico de São Paulo.

Ao invés de atacar o problema central, o trânsito e o aperto, a prefeitura prefere enfiar goela abaixo uma forma absurda de “entretenimento” para fingir que as horas que passamos nos ônibus são ou podem ser agradáveis

Globo e Record querem transmitir suas programações nos 14 mil coletivos que circulam na cidade. Do conteúdo autorizado para publicidade, que inclui também peças impressas, 30% será destinado à grade de programação da mídia televisiva, com uso preferencial para mensagens de caráter institucional, de campanhas educativas e de utilidade pública promovidas pela Prefeitura. Em até 30 dias, a Globo deve começar a testar transmissões ao vivo de partes do Jornal Nacional e do Globo Esporte, além de apresentar um resumo dos capítulos anteriores das novelas.

A SPTrans afirma que o áudio é proibido mas, convenhamos, alguém acredita que isto será respeitado? A empresa veiculadora está autorizada a disponibilizar fones de ouvido. Sem comentários, imaginem fones sendo utilizados e reutilizados por milhões de pessoas ou, o mais provável, que encontrado uma forma limpa de se disponibilizar fones, meia dúzia de infelizes colocarão o som no máximo forçando de uma forma ou outra os demais a escutar o que não lhes interessa.

De uma forma ou de outra, todos perdemos.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal dos Transportes informou que as três empresas que detêm os direitos de transmissão nos ônibus são a Bus Media (300 ônibus, ligada à Globo), a TVO (500 ônibus, parceira da Rede Bandeirantes) e a BUS TV (100 ônibus). A pasta não acredita em guerra de audiência com a autorização de transmissões ao vivo. O secretário Alexandre de Moraes, titular dos Transportes e presidente da SPTrans, disse que não comentaria detalhes da portaria.

Um dia cheio de trabalho não será suficiente, ao sair deste e entrar num ônibus veremos a saudável disputa entre bispos e a Globo. Nada melhor do que isto para enfrentar 2, 3 horas de trânsito. Respeito pelo usuário não passa nem perto! Vai ser delicioso ver a programação de qualidade (sic) de Record, Globo e Bandeirantes sendo forçadas diariamente ao usuário, sem que este tenha qualquer direito, poder de escolha, de veto, sem que tenha voz.

 Vejam o sorriso de Ka$$ab e Moraes, eles não pegam ônibus.

Marquem bem o nome, Alexandre de Moraes, o responsável por esta palhaçada toda. Secretário dos Transportes de Ka$$ab e presidente da SPTrans.

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O artigo seguinte é um desabafo – bem humorado por vezes -, uma forma de manter um registro de meu descontentamento, raiva, saco cheio e ódio pela Telefônica e seu péssimo serviço. Talvez seja chato para alguns, mas tenho certeza de que muitos já passaram por situações semelhantes com esta empresa medíocre.

Tudo isto é fruto de 6 meses de brigas com a empresa para descobrir o óbvio, que ela não presta.

Em flagrante desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, a Telefônica não te informa o que você está assinando, te engana por meses (na verdade chega a SE enganar!), não consegue resolver seus problemas, não te passa informações necessárias, não divulga seus dados de contrato e a maldita empresa sequer sabe o que acontece do outro lado de suas salas!

Enfim, este post é um desabafo para mim, uma triste recordação para os milhões que tem problemas com a Telefônica e um aviso para que ninguém caia no conto do Espanhol e tenha qualquer relação com esta empresa.
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Hoje tive uma surpresa desgradável, desde 15/11/2008, quando recebi minha primeira conta desta empresa, acreditava estar pagando pelo pacote Trio (Speedy 4MB, TTD Total e Telefone) mas, na verdade, segundo a empresa, eu havia contratado 3 serviços separados!

O problema com isso? Eu contratei o Trio, porque cargas d’água pagaria mais por três serviços separados se eu poderia tê-los em um só pacote, por um preço menor?

Mas vamos ao drama.

O Pacote Trio que contratei – ou achei ter contratado – me faria pagar a soma de R$ 249,16 ( o que já é um absurdo), mas desde o primeiro mês, somando as contas da TV e do Speedy+Telefone (que vem separadas e não conversam entre si), o valor chegava a ainda mais absurdos R$ 297,59 reais! Basicamente R$ 48,43 a mais, o valor de um novo plano telefônico e um belo rombo na minha conta já deficitária.

Vamos aos valores que pago:

Telefônica TV Digital (Pacote Total): R$139,90
Telefone: R$45,32
Speedy (4MB): R$112,37
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Total: R$297,59

Deste valor eu ainda descontava R$ 13 reais do Speedy por um problema de conexão que tive logo ao assinar, me colocaram com IP fixo ao invés de dinâmico e passei uns dias sem me conectar. Este desconto, que deveria valer por 18 meses durou só de fevereiro até junho de 2009 e do nada, sumiu!

Com ou sem desconto, enfim, ainda pagava demais!

Só notei este problema real, o do valor excessivo que eu pagava, em março e, no dia 04/03/2009 fiz a primeira de várias reclamações junto à telefônica via 10315.

Para começo de conversa, a Telefônica tem um sistema e uma organização ridiculamente ineficientes, se você assina o Trio não tem como tratar do Speedy e da TV ao mesmo tempo, são centrais diferentes e que não conversam entre si e nem em tempo real.

Você é forçado a ligar para um número e tentar resolver algum problema com Speedy/Telefone e para outro para a TV. Se o problema for com todas as opções anteriores, problema seu.

Não bastasse este “simples” fato, constatei por A mais B que os funcionários da Telefônica são flagrantemente incompetentes. Pois bem, voltando à 04/03, não se percam, fiz a primeira reclamação e recebi o protocolo 12239104 com a promessa de que em até 5 dias me ligariam informando do resultado da avaliação, se iriam me reduzir os valores ou iria ficar por isso mesmo.
Obviamente nenhuma ligação foi feita – engraçado, SEMPRE dizem que vão me retornar, nunca o fazem, então porque raios me pedem 500 telefones de contato?-, e no dia 18/03 liguei novamente, soube que o pedido de revisão havia sido indeferido – sem mais explicações – e, obviamente, pedi novamente uma revisão, cujo protocolo foi o 14858412.

Nenhuma resposta por parte da Telefônica até que liguei novamente em 01/04 (17459434) e duas vezes em 09/04 (18904332 e 18907152) sem que NADA fosse resolvido. eu era empurrado de um atendente pro outro, ouvia promessas de que algo seria feito mas, no fim, continuei pagando além e sendo enganado.

Nem vou falar das ligações que caíam no meio do atendimento, sem sequer me darem um protocolo! Pelo menos 4 ligações na primeira semana de abril. É ser tratado como palhaço.

Me enfezei e finalmente fui até a central da Telefônica na Sé, no Poupa Tempo mais especificamente, em 15/04/2009.

Finalmente achei que iria resolver meu problema quando o atendente, chamado Erico, me informou que realmente eu estava pagando além mas que, sabe-se lá porque, ele não poderia mexer nos valores por não ter acesso ao sistema da TV e apenas do Speedy e Telefone.

O impressionante é que, verificado o erro, que eu estava pagando a mais, não podiam fazer nada! Como acreditar numa empresa dessas? Você paga além do que deve e nada pode ser feito!

Mas, pelo menos, ele me informou que me daria 50% de desconto vitalício no Speedy, o que baixaria minha conta deste serviço para aprox. R$ 56,19, totalizando então R$ 241,40, um pouco abaixo dos 249 e uns quebrados do Pacote Trio. OK, uma compensação justa pelo que já passei, pensei em vão.

Aliás, vale notar que, pelas contas do rapaz que me atendeu, o valor do meu Speedy era ou deveria ser de R$ 129,90, pois com o desconto de 50%eu pagaria R$64,95! É o que está escrito atrás dos canhotos que coloquei como imagem nesta postagem. Nem sei de onde ele tirou estes valores!

Além do desconto, lógico, exigi também receber crédito pelos meses que paguei além, o valor total ficou em R$291,47, que recebi nas contas de maio, junho e julho. Mas, note-se, sobre o valor ERRADO, antigo, abusivo, e não sobre um novo valor.

Recebi, desta vez então dois protocolos, um pelo desconto e outro pelos créditos, sendo eles o 25918269 pelo crédito e 7565031 pelo desconto – as duas imagens desta postagem.
Tudo parecia bem, eu ia receber o desconto, os créditos, achei que podia relaxar… Mas, estamos falando da Telefônica que, parafraseando Joseph Klimber, “é uma caixinha de surpresas”!

Em 5 de maio recebi nada menos que 4 (quatro) cartas iguais da Telefônica me informando que iriam me conceder os créditos “excepcionalmente por valorizar o nosso relacionamento” mas que não havia qualquer erro no valor das contas.

Disto pensei, “ou estão de sacanagem, ou admitindo o erro mas de forma covarde – Se me deram desconto é porque algo estava errado, ou o inocente finge de culpado só por prazer”? Além disto fiquei encasquetado: 4 cartas? Acham que sou burro, tenho dificuldade de compreender textos ou simplesmente eles tem dinheiro e papel para dar?

Mas, a Telefônica não achava que estava errada, vejam a pegadinha, e, apesar dos créditos, continuou a me cobrar o valor de sempre, R$ 297,59.

Ao notar então que os créditos entraram mais que a conta ainda estava errada, entrei em contato outra vez com a central da maldita empresa (que seus diretores queimem no inferno) em 10/07 e recebi o protocolo 45183792.

Para minha efêmera alegria, em 22/07 liguei novamente e soube que minha reclamação havia sido aceita (Allah seja louvado!) e que, finalmente, eu iria pagar o valor “justo” (“correto” seria melhor, porque não há justiça em pagar tão caro por um serviço de porco como a da Telefônica), e ainda teria desconto. Parecia demais, “venci a Telefônica?” Não!

O protocolo desta vez foi o 49060550.

O “crédito” que eu recebi na conta de agosto – que não paguei, logicamente – foi o mesmo que eu recebia antes, pelo problema com o IP do começo deste post, só que agora com 48 centavos a mais de crédito! R$ 13,40 de crédito, impressionante! A Telefônica deve achar que tenho cara de palhaço!

Acho que quase explodi de alegria!

Puto da vida, não paguei a conta e liguei NOVAMENTE dia 19/08, às 00:28 (protocolo 30981013) para reclamar e consegui um desconto de 33% no Speedy por 18 meses.

Era um começo mas eu já estava me revoltando com este papo de “desconto”. Se a conta estava errada porque só me davam desconto? Aliás, fingiam me dar o desconto porque os 50% prometidos do Speedy eu nunca vi mais gordo!

O atendente me informou que realmente havia um erro – quantas vezes eu ouvi isso? – MAS que ele não poderia mexer no valor da TV (ladainha de sempre) e que não conseguiria me dar um desconto maior que o de 33% (algo em torno de R$75,28 eu passaria a pagar, totalizando R$ 260,50 pelo pacote, ainda acima do correto) mas me passou o telefone da central da TTD – Telefônica TV Digital, para os leigos – (10615) e disse que esta poderia adequar os valores.

OK, liguei para o bendito número, eu estava já revoltado mas centrado no meu objetivo faraônico de vencer a Telefônica – recebi o protocolo 30981291 de uma atendente bem antipática que me informou não poder fazer nada, os valores estavam corretos. Simples assim, “vocÊ está errado e não reclame”.

Depois de implorar – minha resistência já cedendo – ela me transferiu para o setor de promoções onde uma simpática atendente (sem ironia, foi um alívio) me conseguiu 25% de desconto por 6 meses no valor da TV (R$ 104,93 aprox. no valor final e o pacote passou a R$ 225,43, mais baixo que o Trio mas, com estes descontos num valor correto, eu estaria muito mais confortável). O protocolo do desconto foi o 30981327.

Feito isto pedi gentilmente para ela me passar para alguma central unificada para tentar resolver este bendito problema com os valores, o que ela fez – se existe uma central unificada então porque esta lenga-lenga de ligar pra TV, ligar pro Speedy e cada um só cuidar do seu quadrado? – e, então, vem a surpresa (protocolo 30981435.).

Preparados para a bomba?

Depois e alguns minutos de espera a atendente, quase rindo, fala: “- Senhor, você nunca assinou o Trio”.

Eu, embasbacado, não acredito e ela me explica que algum Infel… atendente solícito e preparado (que queime no inferno por toda a eternidade), o primeiro provavelmente a pegar meu contrato, ao invés de assinar o Trio, me colocou 2 planos separados, o da TV e do Speedy além do telefone separado que de ilimitado não tem nada!
Eu sequer tenho um Duo! Imaginem, três serviços diferentes, sem nenhuma ligação entre si, pagando mais caro e por incompetência da empresa!

Enfim, o valor de R$ 297,59 estava… correto! Fui simplesmente roubado e enganado pela empresa por meses a fio, sem que uma boa alma – ou um bom funcionário – olhasse meu contrato ou sequer me informasse dele!

Eu nem consigo contar quantos artigos e incisos do CDC a Telefônica infringiu ao não me informar claramente do contrato, ao sequer me mostrar o contrato, ao me prover um serviço diferente do que eu havia originalmente contratado – ou tentado contratar -, abusar de suas prerrogativas e etc.

E para descobrir tudo isto – ou apenas isto, que meu contrato estava errado- precisei colecionar 13 protocolos (pelo menos) e passar 6 meses perdendo meu tempo, ligando, indo na Telefônica e me estressando. Neste momento penso se vale à pena abrir um processo no PROCON e ANATEL ou se vou direto para as Pequenas Causas exigir ressarcimento pelo trabalho que tiv, por danos morais, materiais e o escambau!

Para completar minha alegria, não tem jeito, é ficar nessa piada de “plano” porque eu não posso contratar o Trio por já ter, separados, todos os serviços! É continuar a pagar caro e ponto! Uma senhora e absurda falta de respeito!

Pior de tudo, eu nunca assinei qualquer contrato com a Telefônica, tudo foi feito por telefone, assinei apenas protolos de recebimento de equipamento, instalação e etc. E agora, é a minha palavra contra a de uma empresa de quinta categoria? Onde está o bendito contrato, que imagino ser verbal?

Para piorar – sim, é possível e eu já falei que o pior de tudo estava no parágrafo anterior -, a ANATEL ainda quer (vai) liberar a venda novamente do Speedy! Será que alguém acredita que a empresa tem condições de vender alguma coisa se não consegue atender satisfatoriamente um simples ciente por meses a fio?

Sem brincadeira, eu não consegui nem reclamar com a última atendente, não só ela foi simpática – um milagre para os padrões da Telefônica – como eu tive de rir, e rir muito da situação esdrúxula.

Enfim, fica o desabafo, o aviso – “não caiam no conto” – não assinem nada que cheire à Telefônica e não passem por isto. Se algum advogado, jurista, estudante de direito ou “sabe-tudo” chegou até aqui, poderia dar uma luz sobre o que fazer? Se é que há algo a se fazer?

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Além do Cidadão Kane, o documentário censurado

Alguns veículos aventam a possibilidade de toda a briga entre as redes de TV ter como pano de fundo a disputa pelos direitos das olimpíadas de 2016 e pelos direitos do Campeonato Brasileiro. Como todos sabem a Record detém os direitos do primeiro – além dos da próxima olimpíada e do Pan – tendo pago muito caro pela exclusividade e luta pelos direitos do segundo.

No caso das Olimpíadas e do Pan cobra caríssimo pelo direito da Globo (via Globosat) transmitir com exclusividade na TV a cabo – e ainda condiciona toda a negociação a uma melhor posição da Record News na numeração dos canais – e, no caso do Brasileiro, inflacionou os valores ao propor – e depois dar para trás – valor muito superior ao da Globo.

São razões aceitáveis se, porém, confirmadas. Até agora só conjecturas e achismo.


De concreto podemos analisar as imagens veiculadas tanto pelos noticiários da Globo quanto pelo da Record. A Globo está claramente e corretamente atacando a Igreja Universal do Reino de Deus, a Record aparece no meio mais como resultado que como “culpada”. Por mais que possamos admitir que o interesse por trás de tudo é atacar a concorrente, na prática não podemos afirmar o mesmo, ao menos não com as evidências que temos hoje.

A Globo não ataca diretamente a Record e sim a cita dentre todas as acusações porque, afinal, seria impossível não fazê-lo e cabe à esta rede concorrente o papel de tomar as dores da IURD, dar-lhe espaço de resposta – vide entrevistas dolorosas com o chefe da máfia, Edir Macedo – e se fazer de vítima. A Record vem pintando a si como a pobrezinha, o patinho feio que vai tomando espaço e é atacada covardemente, mas os fatos até agora não corroboram com esta visão.

A Record, por outro lado, em momento algum tenta – nem conseguiria – responder aos ataques feitos contra a IURD, se limita a mostrar “o outro lado” e, claro, atacar a Globo.

Não que os ataques não sejam corretos, ao menos no conteúdo são certeiros contra a imagem da Globo. A Record não mente em momento algum durante seus ataques à emissora e na verdade beneficia a todos os brasileiros ao desmascarar a Rede Globo, porém, intolerável é a festa que alguns petistas e neopetistas fazem louvando a Record, como se esta fosse a salvadora da qualidade e decência na TV, vale tudo para derrubar a Globo!

Não, não vale. Uma coisa é, acertadamente, corroborar e felicitara Record por seus ataques à Globo, outra é acreditar que a Record faz tudo isto por ser diferente, comprometida, isto é inaceitável.


O problema, quando analisamos a “big picture”, é que por mais que os ataques da Record especificamente contra a Globo sejam corretos e honestos do ponto de vista material, estes são motivados por uma incapacidade de defesa aos ataques quem vem do outro lado, por um orgulho ferido, pela indefensabilidade (se existe esta palavra) da IURD que, então, passa a usar sua TV para embaralhar os argumentos e distorcer o assunto principal.

A Record, todos sabem, é fio condutor das mensagens da Universal mas, ao menos até agora, havia alguma cobertura de independência ao longo do dia e de certa forma em seus telejornais. Agora, esta cobertura, esta cortina, foi puxada, retirada de vez e a Record foi desmascarada como a TV oficial da IURD, das respostas, ataques e tentativas torpes de defesa da seita.

O uso que a IURD faz da Record é simplesmente vergonhoso, é lamentável que uma Rede de TV seja nada mais que um cão de briga de uma seita corrupta e sem qualquer vergonha.

No fim das contas, toda a denúncia do fisco, do MP e dos que já foram e são lesados pela seita se provam corretos, procedentes. A Record e a IURD sempre negaram ser uma dona da outra, por mais que “Bispos” e “Pastores” da IURD sejam parte da direção da Record. A afirmação de sempre é a de que é coincidência ou de que não há ligação formal quando apenas algumas pessoas são ligadas à ambas as organizações.

Boa parte da receita da Record vem dos programas da madrugada da IURD, “horário comprado”, afirma esta.

Mas, no fim das contas, a virulência dos ataques contra a Globo por parte da Record quando a primeira atacava só a IURD, denunciam que realmente manda na rede. O espaço à “defesa” por parte de Edir Macedo e outros da pior espécie são a prova cabal de que a IURD e a Record são a mesma coisa, na verdade, a Record é cria ilícita da primeira.

A briga entre as redes é por hegemonia, é por orgulho ferido da Universal, é briga de dois gigantes ilegais, corruptores, manipuladores e da pior espécie possível. Não existe lado bom ou correto nesta guerra mas é impensável que alguém escolha um lado para seguir, apoiar e defender.

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O nível da disputa está tão baixo que até “obreiros e pastores”, que tem função semelhante aos executores da máfia, agora estão “convencendo” os “fiéis” da IURD a dessintonizarem a Globo e, obviamente, migrarem para a Record.

Apenas mais uma demonstração do caráter nefasto da Igreja Universal que usa a religião (ou uma deturpação da mesma) para promover suas empresas, suas lavagens de dinheiro. EM um país decente soaria absurdo que uma seita se valesse de suas prerrogativas e poder para iniciar uma campanha entre fiéis para desestabilizar uma rede de TV.

“Dá pra tirar esse mal de qualquer aparelho, e se você tem TV a cabo é mais fácil”, explicava um obreiro aos fiéis, em meio a um culto em Santo Amaro, na manhã de domingo. “Quem tem TV a cabo ”e mais fácil, é só bloquear. É só bloquear!”

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Update:

Eis que surge outra teoria sobre as razões que levaram a Globo e a Record às vias de fato. O Portal Comunique-se informa que a IURD apresentou proposta milionária mais uma vez à Globo para comprar espaço em sua programação. A oferta chega à casa do meio bilhão de reais.

A primeira oferta teria sido feita em 2007, assim como a segunda, e a terceira no dia 17 de agosto deste ano, ou seja, ontem.

Daí tiramos duas conclusões:

Primeiro a de que a Record, com as ofertas – e em especial a última, de valor maior que a paga pela seita à Record – visa unicamente “provar” que não privilegia a Record, o que os bispos alegam, mas qualquer um compreende como um jogo planejado e;

Segundo, que as recusas da globo podem ser uma das possíveis razões para a virulência dos ataques da Record contra a Globo quando a segunda apenas noticiava fato conhecido, o processo contra Edir Macedo e seus capangas.

Quanto à segunda idéia, nada a acrescentar, está clara, já no primeiro caso vale acrescentar que a tentativa da IURD de afirmar não privilegiar a Record não procede, visto que seus bispos, obreiros e toda a corja fazem parte da direção da emissora, estão no controle da rede de TV. Com ou sem dinheiro, a Record manda na estrutura da rede de televisão.

Virulência, em parte, explicada.

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Uma coisa é certa, enquanto se atacam, nem Globo nem Record falam qualquer mentira. Ambas nasceram baseadas em falcatruas e ilegalidade, a Globo era a amiguinha da ditadura, a Record é a amiguinha de “Deus”.

A Globo detém um monopólio que a Record tenta ameaçar, mas que ainda está longe de ter algum sucesso. A Record tem dinheiro infinito, vinda de doações de trouxas, chamados de “fiéis”, além de descarada lavagem de dinheiro, já a Globo detém a franca amizade dos poderosos, por mais que esta amizade não seja contagie o atual executivo, sempre prejudicado pela rede de TV.

Desde o primeiro ataque da Globo contra a Record uma coisa ficou clara, a Globo foi esperta e soube atiçara rede Record que mordeu a isca. Eu já disse isto antes mas volto a repetir, a Record foi citada apenas por cima nas primeiras reportagens da Rede Globo, que visava atacar a IURD, mantenedora, patrocinadora e corruptora da rede dos pastores.

Ninguém é inocente, obviamente a Globo buscou atingir a integridade (sic) e a imagem da Record, não existe ataque sem sentido quando os maiores veículos de mídia do país se degladiam em horário nobre.

Mas deste confronto podemos tirar duas conclusões inescapáveis:

1. Com as denúncias se tornando públicas, coisa que só uma pequena parcela da população tinha acesso através de documentários censurados ou livros apócrifos, todos nós ganhamos. A verdade vem à tona, da pior ou da melhor maneira.

2. A Globo sairá menos prejudicada.

Se por um lado é fato que a IURD costuma crescer quando atacada, por outro a disparidade de Ibopes e alcance das duas redes é marcante. enquanto a média do JN da semana foi de 36,7 pontos no Ibope, a do Jornal da Record foi de 8,6 pontos. Uma diferença gigantesca.

Ao menos no que concerne o veículo televisivo, a Globo vem dando uma lavada e o alcance de suas críticas é muito maior.

Obviamente a Record conta com aliados poderosos como a Folha Universal – a tiragem do “jornal” alcance os 2.344.250 de exemplares semanais, mais de 330 mil por dia, a maior tiragem da América Latina -, os pastores da IURD que sem dúvida reforçarão a lavagem cerebral dos “fiéis” afirmando que a Globo é o capeta mas a Record não (ambas são farinha do mesmo saco). Além disso a Record conta com velada (talvez nem tanto assim) simpatia da cúpula federal – a concessão do sinal para a Record News fala por si só – e também com a simpatia de muitos petistas e neo-petistas.

Analisando mais profundamente a questão do petismo, não surpreende. Na verdade o que me deixa embasbacado é a falta de crítica. “A Record foi fundada com lavagem de dinheiro de fiéis… MAS a Globo apoiou a ditadura, é pior”.

Este papo do que é pior, menos pior, mais pior e outros argumentos inúteis e descabidos não tem vez na discussão. Não se trata de ter posição, de gostar ou desgostar mais de uma rede ou de outra e sim denunciar ambas pelo que são.

Nos comentários dos posts anteriores comentaram que a Record seria “mais imparcial” em seus notíciários. Imparcialidade não existe, existe interesse e se a Record não “pega pesado” com Lula, PT e gov federal não o faz por ser “boazinha” e “socialmente engajada” e sim porque uma mão lava a outra, porque o então PL, partido da IURD basicamente, era da base aliada do PT, porque o Gov. Federal deu uma mãozinha com a Record News.

Enfim, não existe “lado correto” nesta briga, todos são canalhas. A Globo por ter infringido – o que ainda faz – as leis brasileiras, ter se aliado com meios estrangeiros de mídia, por ter sido base de sustentação do regime militar, por ter se colocado contra as Diretas, contra os movimentos sociais. A Record, por fim, por ter sido fundada com base em corrupção, lavagem de dinheiro, por ser sustentada e mantida por uma seita da pior espécie, que engana e rouba milhões pelo mundo.

Numa briga destas, tomar posição é se sujar, é corroborar com as canalhices de um dos lados. E isto é intolerável para qualquer pessoa que diga ter discernimento e ética.

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Este papo de monopólio e etc na guerra entre Record e Globo é válido mas a Record perdeu o rumo, é inegável

O objetivo da Globo foi também atacar a Record? Provavelmente, mas, convenhamos, nos noticiários da Globo a Record era citada mais como resultado das críticas à IURD que à rede de TV em si.

A reação da Record foi desproporcional à suposta ofensa contra si. Está claro que a Record, e sua direção composta por neopentecostais corruptos da Universal, resolveu reagir de forma enlouquecida contra a Globo.

Os ataques da Record à Globo são certeiros, são corretos, mas mascaram a total falta de capacidade em se defender – ou melhor, defender a IURD, dos ataques que vem não só da Globo mas especialmente da justiça!

Não nos esqueçamos, quem criou o processo todo não foi a Globo!

Não sejamos inocentes, se a Globo tem por objetivo atacar a Record então o fez com maestria, bateu onde deveria doer e doeu no fundo da alma. A Record em momento algum se defendeu ou defendeu a IURD das acusações, as deixou de lado e resolveu atacara Globo e capitalizar sobre o assunto.

Se a intenção da Globo foi atacar a Record, esta mordeu a isca e caiu de boca. Se a Globo não teve a intenção, a Record resolveu tomar as dores da IURD (na verdade não sei porque seuqer traçar esta linha divisória entre as TV e a seita). Em ambos os casos, a Record não tem as armas necessárias para brigar, tenta defender o indefensável, a IURD.

A Globo é monopolista, é sempre bom um contraponto mas, este contraponto seria uma rede que promove mais e mais baixarias e que é controlada por uma seita canalha?

Em nome de uma suposta pluralidade na mídia vamos defender uma rede de TV de qualidade duvidosa, onde boa parte de sua programação é “religiosa”, que se mantém graças ao roubo descarado do povo e fraudes e que foi comprada na base destas mesmas fraudes?

A Globo e a Record são farinha do mesmo saco, mas, neste debate é fácil notar que a Globo ataca a IURD, com razão, e a Record ataca a Globo, já que não tem como defender a IURD, sequer tenta! Se limita a dizer que ela é maravilhosa, que salva vidas, entrevista alguns otários, mas e momento nenhum contradiz a Globo em suas acusações.


A IURD é indefensável.

Até a Record sabe disso.

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Aliás, analisando especificamente a última afirmação do post anterior, a da suposta tentativa da Record de ser imparcial, uma incorreção gritante, imparcialidade na mídia nacional? Falácia das mais dolorosas. Tentar ser imparcial, para a mídia tradicional tupiniquim, é o mesmo que pedir à IURD para tentar ser honesta.

A Rede Record é a TV que mais cresce no Brasil, e a cada dia ganha novos telespectadores. Seus programas (sinceramente não gosto), mas sobretudo os jornalísticos, são indiscutivelmente melhores que os da TV Globo, um fato que incomoda bastante (tanto a Globo quanto o jornal da “ditabranda” Folha de São Paulo), porque convenhamos, perder audiência significa perder grana e poder, o poder de eleger seus políticos escabrosos.

Querer reduzir toda a questão à uma guerra entre emissoras é um erro grotesco. A questão é a corrupção da IURD e do chefe da máfia, Edir Macedo. O colega anda fala como se a Globo e a Folha fossem as únicas responsáveis pelos políticos de pior espécie. Para não me estender eu cito apenas uma das crias da Record: Crivella.
É um argumento falso a de que a Record é boazinha e a Globo é o demônio. Nenhuma das duas presta. Esta dicotomia falsa que os petistas vem criando, este negócio de “está comigo é bom, está contra mim é o diabo” não serve à ninguém, apenas torna muito mais complicado o quadro geral da política brasileira. Esta divisão entre mocinhos e bandidos, onde ambos são bandidos apenas prejudica ao povo como um todo que fica num fogo cruzado sendo forçado a tomar partido sob pena de ser crucificado.

Desta forma a TV Globo ataca, mais uma vez, direta e indiretamente, toda comunidade evangélica do Brasil e do mundo, Lula e o PT, mas tenho certeza que o troco virá. Aguardem!.

Por fim, este talvez tenha sido um dos comentários mais lamentáveis.


Em primeiro lugar, a mera existência da Igreja Universal do Reino d Deus, uma igreja caça-niquel, já é uma ofensa aos evangélicos de verdade, aos protestantes tradicionais. Na verdade é uma ofensa a qualquer um que tenha uma religião e que considere este um valor importante.

A “teologia da prosperidade” pregada pela IURD e outras igrejas caça-níqueis, que vem surgindo no Brasil e EUA e se espalhando pelo mundo, é uma piada sem tamanho, uma forma de roubar dos mais pobres, dos mais impressionáveis, com o objetivo de enriquecer a um grupo mafioso que usa o nome de Deus para seus propósitos.
É sempre bom lembrar que toda esta novela começou por uma investigação da justiça brasileira, não foi invenção da Globo! A idéia de que tudo não passa de um factóida global esbarra na mera observação dos fatos, não foi a Globo quem inventou a investigação nem as evidência,s tampouco foi a Globo quem acusou e está processando a IURD/Edir Macedo – e não a Record, vejam bem.

A Globo está se capitalizando com tudo isto? Claro, mas a Record e qualquer outra rede fariam o mesmo se tivessem a oportunidade.

Falho em compreender, porém, onde entra Lula e o PT na história. A IURD é uma máfia, todos sabem disso, denunciar suas ações é necessário e uma obrigação e envergonhados deveriam ficar os evangélicos por exsitir a IURD e envergonhado deveria ficar o PT e os petistas se realmente precisam da Record para sobreviverem.


Defender a Igreja Universal e Edir Macedo sob a desculpa da governabilidade é o mais fundo em um poço que alguém/um governo pode chegar.

Só rindo mesmo.

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Apenas um adendo, o “Pastor” Silas Malafaia resolveu capitalizar em cima da Universal. O Podre falando do emporcalhado.


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Desde que estourou o caso Sarney os Petistas afirmam de pé junto que o #Forasarney organizado pelo Orkut e que tem sub-celebridades e blogueiros como ponta de lança (Tico Santa Cruz [quem?], Marcelo Tas e Noblat) nada mais é que um movimento orquestrado pelo PIG para derrubar ou prejudicar o governo Lula.

Pode até ser, mas não significa que temos que engolir o sapo bigodudo. É compreensível que Sarney, por maior crápula que seja, é apenas mais um em um senado coberto por lama. Ele é peça fundamental no Senado do governo Lula.

Não cabe aqui analisar o porque das alianças detestáveis do “PT do poder” com Sarney, Collor e Renan Calheiros – dentre outros nomes lamentáveis – e sim compreender que o ForaSarney foi (é?) um movimento que em parte serve para prejudicar o governo.

Longe de concordar com os Petistas que não aceitam críticas, que viraram defensores e melhores amigos de Sarney, mas o movimento deve ser enquadrado dentro de seus objetivos.

Antes de mais nada deve ficar claro que este blogueiro aqui não é petista e muito menos aliado dos DemoTucanos. Antes o PT no poder que um Vampiro Anêmico qualquer. Ambos são ruins mas o Vampiro é pior.

Por mais que alguns movimentos sociais tenham sido completamente cooptados, vide a UNE e sua vergonhosa direção, no geral a perseguição e criminalização direta e por parte do Governo Federal diminuíram de FHC para cá. Podemos falar em inércia mas não em grandes ataques coordenados.

O que vem se tornando inaceitável é a mania dos petistas de afirmarem, agora, que TUDO é manobra da “oposição” para derrubar o governo, para inviabilizar a candidatura de Dilma e etc…

Duas coisas devem ficar claras:

1. O PT não precisa de ajuda para se dar mal, suas alianças espúrias e diversas políticas desastrosas, sozinhas, fazem o serviço.

Aprovação da MP da Grilagem, Mensalão, venda das bandeiras históricas, expulsão dos “radicais” que hoje formam o PSOL, aliança com os maiores canalhas já vistos no país, PAC que não decola, reforma agrária emperrada… Só para ficar numa pequena lista.

Existem avanços óbvios, logicamente, como o Bolsa Família – apesar de faltar um plano para superar a necessidade da Bolsa -, ProUni – ainda que UniEsquinas não devessem se beneficiar de incentivos – e diminuição na repressão e criminalização dos Movimentos Sociais – apesar do aparelhamento de alguns.

Vale ainda citar que o processo de privatizações foi freado, a venda do país ao menos não é uma marca do governo petista e, convenhamos, se as denúncias de corrupção hoje são inúmeras não se deve à suposta capacidade petista de roubar e sim que o denuncismo do PIG foi elevado até a estratosfera.
2. MESMO que algumas ações da mídia (Folha, Globo, Veja e o PIG em geral), ou mesmo TODAS as ações e campanhas da mídia tenham de fato a intenção de prejudicar o governo, não quer dizer que nós, o povo, tenhamos que engolir toda e qualquer desculpa, toda e qualquer safadeza do PT/Governo.

Compreender e criticar o PIG pelas suas denúncias não é pressupor que tudo seja falso e muito menos legitimar toda e qualquer falcatrua do atual governo.

Dito isto vamos ao cerne do post de hoje.

Este post vem em resposta à este, do Bodega Cultural que afirma:

Essas denúncias e o oportunismo pernicioso da Rede Globo, a meu ver, só tem uma explicação: Derrubar a emissora que pode se contrapor à vontade da Globo e fazer a diferença nas eleições que se aproximam. Vamos dar eco: Derrubar a emissora que pode melar os planos mefistófeles da Globo e do PSDB, que é eleger seus tucanos nas próximas eleições e voltar ao poder absoluta!

Que o amigo me perdoe mas, como disse o @aarles via Twitter:

Record foi comprada com dinheiro lavado de fiéis…a Globo montada com dinheiro “clandestino” da Time Life…

ou seja: problemas no sistema de concessões que é uma piada…

isso só aparece para o grande público agora por uma briga no contexto da disputa eleitoral…

e eu aqui rindo e me divertindo, vendo que os grandes “estrategistas” vão sifu hahahahahahaha

Irretocável. Ambas as emissoras vieram de concessões problemáticas, fraudulentas no mínimo. A Globo é cria do Regime Militar e a Record de um povo burro que adora ser enganado pela piada que é o neopentecostalismo.


Ambas as emissoras tem uma história condenável, vergonhosa, ambas manipulam o povo das piores maneiras possíveis e a guerra entre elas beneficia unicamente o povo.

A TV Record, se não apóia o governo Lula, ao menos procura ser imparcial ao veicular notícias sobre política e a atuação do Governo Federal.

Mesmo que tal afirmação fosse crível devemos lembrar que a Record fará de tudo para, nas próximas eleições, permitir que candidatos neopentecostais façam palanque. Para além disso todos sabem que a própria empresa foi fundada na base do roubo, da fraude, enganando milhões de “fiéis” pelo Brasil e pelo mundo.

Será que o PT e os petistas estão dispostos a aceitar acriticamente tal apoio? Qual o preço que o PT/Governo/Petistas estão dispostos a pagar pelo “apoio” da Record? Quantos crimes irão acobertar? Quantos neopentecostais irão acobertar/ajudar a chegar ao parlamento?

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Lista interessante e, de fato, correta em muitos casos, na maioria das vezes pelo menos. A Globonews pelo menos gamou no irmão do Bussunda e, felizmente, o professor Francisco Carlos Teixeira.

Mas, é fato, a grande mídia prefere àqueles mais “adaptados” à sua linha de pensamento e desinformação, haja visto que Miriam Leitão ainda aparece na TV, seja na Globo ou na Globonews e alguns ainda conseguem não fazer cara de nojo ao vê-la desfilar a quantidade inominável de baboseiras a que está acostumada.

Do Blog do Sakamoto

Não existe imparcialidade jornalística. Qualquer estudante de jornalismo aprende isso nas primeiras aulas. Quando você escolhe um entrevistado e não outro está fazendo uma opção, racional ou não, por isso a importância de ouvir a maior diversidade de fontes possível sobre determinado tema. Fazer uma análise ou uma crítica tomando partido não é o problema, desde que não se engane o leitor, fazendo-o acreditar que aquilo é imparcial.

Infelizmente, muitos veículos ou jornalistas que se dizem imparciais, optam sistematicamente por determinadas fontes, sabendo como será a análise de determinado fato. Parece até que procuram o especialista para que legitime um ponto de vista. Ou têm preguiça de ir além e fugir da agenda da redação, refrescando suas matérias com análises diferentes. Dois amigos, grandes jornalistas com anos de estrada, ajudaram a fazer uma lista exemplar do que estou falando.

Vale ressaltar que boa parte destas fontes são especialistas sérios, reconhecidos em seus campos de atuação e que já deram importantes contribuições à sociedade. Como disse um desse amigos, terem posições conservadoras ou liberais não os descredencia. É um direito que eles têm. O problema são as mídias que sempre, sempre, sempre procuram esses mesmos caras para repercutir. Sempre eles. E somente eles.

Façam um teste e procurem esses nomes no seu jornal, revista, rádio, TV, site preferidos.

Questões trabalhistas? Disk Pastore
(O sociólogo José Pastore, mas sem dizer que ele dá consultoria para a Confederação Nacional da Indústria e a empresários que têm interesse direto no assunto)

Constitucionalismos? Disk Ives Gandra
(O respeitável jurista do Opus Dei não vacila jamais)

Ética? Disk Romano
(O professor de filósofia Roberto Romano)

Questões sindicais? Disk Leôncio
(O cientista político Leôncio Martins Rodrigues)

Ética na política? Disk Gabeira
(O deputado federal Fernando Gabeira, que viaja bastante de avião…)

Ética dos juros? Disk Eduardo Giannetti
(O professor do Ibmec é quase um gênio)

Pau no governo Lula? Disk Marco Antônio Villa
(Historiador. Tiro e queda. Mais pau no governo Lula? Disk Lúcia Hippólito – com a vantagem de ser uma das meninas do Jô)

Relações internacionais? Disk Rubens Barbosa
(Ex-embaixador. Precisa diversificar? Disk Celso Lafer, o ex-chanceler)

Mercado financeiro? Disk Arminio Fraga, o ex-BC
(Não rolou? Disk Gustavo Loyola? Ocupado? Ah, então vamos no Disk Maílson mesmo)

Mercado financeiro mundial? Disk Paulo Leme
(O cara está em Wall Street, pô, sabe tudo…)

Segurança pública? Disk Zé Vicente
(Ele é durão, estava lá dentro, mas fala como sociólogo. E com a vantagem de não ficar falando em direitos humanos para qualquer “resistência seguida de morte”. É o coronel esclarecido…)

Partidos? PT especificamente? Disk Bolívar
(O cientista político Bolívar Lamounier, mas, por favor, não diga que ele é filiado ao PSDB)

Geografia? História? Demografia? Sociologia? Socialismo? Política? Geopolítica? Raça? Relações internacionais? Coréia? Pré-sal? Cotas? Mensalão? América Latina? MST? Pugilistas cubanos? Liberdade de imprensa? Farc? Tarso Genro? Disk Demétrio Magnoli
(Se te ocorrer algum outro assunto, ligue para ele também)

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