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Archive for dezembro \28\Europe/Madrid 2009

Resolvi tirar um tempo para comentar sobre a absurda propaganda do governo (sic) de São Paulo que vi ha pouco: Mentirosa, falsa, criminosa.

A propaganda consiste na louvação das obras do Rouboanel e na suposta criação de novos parques por parte do governo.

A verdade, todos sabemos, é bem diferente das maravilhas mostradas.

No caso do Rouboanel, uma obra coalhada de corrupção e descaso, marcada por um acidente que por pouco não tirou vidas. E, curiosamente e com suposta conivência do Google, nenhuma imagem pode ser encontrada do referido acidente quando pesquisamos na internet. Um apagão completo – e os DemoTucanos ainda tentam colar a imagem do apagão ao Lula. Apagão é com o DemoTucanato, em todo e qualquer aspecto.

Como tem maioria dos deputados, Zé Alagão não sofrerá jamais qualquer consequência pelo fato.

Três pessoas quase morreram, por sorte não foram atingidas mais pessoas, mais inocentes, porém os Deputados não vêem qualquer problema em jogar o caso debaixo do tapete, com medo de não se verem em perigo.

Quanto aos parques, a safadeza é ainda maior. Pelo menos em um deles sabemos o que está por trás: Deslocamento forçado dos pobres, sanitarismo, crime.

Um dos parques propostos por Zé Alagão e Aquassab seria no que hoje é o Jardim Romano/Pantanal, onde a população foi mantida – e ainda é eventualmente – debaixo d’água, sofrendo de doenças, tendo todos os seus pertences levados pela enxurrada ou destruídos e em uma situação de completo abandono e isolamento.

É a principal vedete de Aquassab um parque naquela região de várzea do Tietê. Mas só poderia construir tal parque expulsando a população do local sob falsos argumentos e aberto crime contra a humanidade. Uma verdadeira limpeza dos pobres que moram na região.

Em troca, se é que podemos chamar assim, os moradores deslocados do Jardim Romano e região iriam receber 5 mil reais ou um 300 reais mensais por dois anos para achar outro local para morar. O governo simplesmente resolveu abandonar a população e sequer tem um plano para reassentar os atingidos pela enchente. Comportamento típico do (des)governo de São Paulo que, da mesma forma, resolveu matar crianças pobres de creches de fome, diminuir a coleta de lixo já vergonhosa e, claro, não deixou de aumentar seus próprios salários.

A desculpa de que tudo não passa de área invadida não procede. Se assim o fosse a Caixa Econômica não teria contruído conjunto habitacional no lugar, não teríamos um CEU no local e nem toda a estrutura do governo para cobrar impostos e massacrar a população.

Como se vê, é assustadora a decisão pensada e planejada do governo do Estado e da prefeitura de alagarem bairros habitados pela população mais pobre da cidade visando ganhos financeiros à longo prazo.

Falamos de um ataque aberto de um governante contra os pobres da cidade.

Enfim, o que vimos na TV é o cúmulo da falta de decência, a mentira, a farsa. E nem preciso falar da Expansão do metrô, das propagandas que mostram um paraíso quando o que vemos são estações lotadas, trens lotados, quentes, desesperadores. A realidade de Aquassab e Zé Alagão é apenas virtual. 

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Pequena pausa

Aos meus leitores, um pequeno aviso:

O Blogficará parado até pelo menos o dia 3 ou 4 de janeiro por motivos de força maior. Estou recebendo parentes e em correria de fim de ano para terminar alguns projetos, logo, não tenho realmente tempo para escrever nada!

Talvez eu surja aqui ou ali com algum comentário breve, mas não prometo!=)

Vocês serão poupados do “Angry Brazilian” por alguns dias, mas não me deletem dos feeds, hehe!

No mais, aproveitem o final de ano, assim como pretendo fazer, e até o ano que vem com mais!

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Four houses raided in military incursion to West Bank villages Bil’in
and Ni’ilin

The Palestinian villages of Bil’in and Ni’lin have been invaded by the
Israeli military in the early hours of Saturday, 19 December 2009.
Soldiers entered both villages at 2.30am and raided houses of four
families.

For more information:
ISM Media Office: 054 344 2512


Images of art created by Bil’in residents using spent munitions
available on request by emailing palreports@gmail.com.

In Bil’in, five military jeeps carrying about 30 soldiers entered the
village and invaded the house of Yassin Yassin. Family members, woken
up by the armed soldiers at the dark of night, were forced to leave
the house and stand outside in cold and rain. The raid was conducted
in order to arrest Yassin Yassin, wanted for his participation in the
village’s regular Friday demonstrations against the Wall and
settlements. As Yassin was not present in the house at the time of the
raid, the soldiers left a note ordering him to attend questioning at
the Ofer prison. Soldiers then continued to conduct a search in a
second house.

In a similar scenario, the army invaded two houses in Ni’lin,
detaining all family members in one room while searching the houses,
looking for a resident of the village. The only reason the military
had for searching for this young man was his participation in Ni’lin’s
weekly demonstrations.

Sasha Solanas, an American solidarity activist, who was sleeping in
one of the invaded houses, said: “The army raided two Ni’lin homes in
the middle of the night, looking for a villager suspected of
participating in the demonstrations. The recent revival of night raids
is part of a new campaign to quash unarmed demonstrations in both
Ni’lin and Bil’in. The army has used night raids to scare the
villagers into abandoning their just cause.”

Owner of second house raided in Bil’in, Wajeeh Burnat, was questioned
by the soldiers about used spent tear-gas canisters and bullets, left
on the village’s land by the Israeli military, who fire them at
demonstrators. In a non-violent act of resistance, residents of the
village collect the used munitions at the end of every demonstration,
using them to create art and to showcase the violence used against
them by the Israeli army. The Israeli military, however, consider such
spent munitions illegal and has recently raised suspicions against a
member of the Popular Committee for their possession.

Mohmmed Khatib, member of the Bil’in Popular Committee said: “The
popular struggle is gaining momentum and its growing achievements both
in Palestine and world-wide put Israel in a position which makes the
military desperate to de-legitimize and stop us. Tonight’s raids are a
part of an escalation in Israeli military’s failed attempts to break
the spirit of the people of Bil’in and Ni’lin, their popular
leadership, and the popular struggle as a whole – aimed at crushing
demonstrations against the Apartheid Wall and settlements built on
land stolen from both villages.”

Recently, Adv. Gaby Lasky, who represents many of Bil’in’s detainees,
was informed by the military prosecution that the army intends to use
legal measures as a means of ending the demonstrations. As a part of
this strategy, the Israeli military investigators used intimidation
techniques to coerce the young boys from the village to testify
against the popular leaders. So far, all three detained coordinators
of the Bil’in Popular Committee were released for lack of evidence,
and, in the case of another member, Mohammed Khatib, the court even
found some of the presented evidence to be falsified.

31 residents of Bil’in have been arrested since 23 July 2009, during a
night raid and arrest campaign conducted by the Israeli military,
targeted at boys accused of throwing stones at the Wall as well as
participants and organisers of the weekly demonstrations. Amongst
those arrested are Adeeb Abu Rahmah, a leading activist from the
village and Abdallah Abu Rahmah, coordinator of the Popular Committee.
Adeeb, who has been detained for over five months, is not suspected of
committing any violence, but was indicted with a blanket charge of
“incitement”, which was very liberally interpreted in this case to
include the organizing of grassroots demonstrations.

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Interessante discussão na madrugada de 14 para 15 de dezembro no Twitter.

Mesmo em apenas 140 caracteres uma boa discussão se iniciou em torno da proposta de Evo Morales de um plebiscito latinoamericano contra as bases yankess na Colômbia.

@Caetano_Pacheco e @mauricioas eram os mais céticos, comentando sempre que nenhum país teria legitimidade para fazer nada contra a Colômbia ou que a colômbia faria o que quisesse pois era sua soberania em jogo – o que devo discordar, afinal, a presença de bases estrangeiras por si só se configura numa quebra da soberania – e, por fim, que a presença dos EUA seria apenas uma ameaça para àqueles de determinada ideologia, é apenas subjetivo.

Bem, discordei e continuo discordando frontalmente de tais argumentos, assim como o fizeram @Mingo_tome, @Mayroses e @dolphindilun.

Uma voz mais distanciada foi a de @nideoliveira77, mais contemporizadora.

A idéia do plebiscito pode ser interpretada de duas formas: Primeiro como uma forma direta de pressionar tanto Uribe quanto Obama e demonstrar o repúdio internacional. E, segundo, como forma de legitimar a luta contra as bases e a ingerência dos EUA e pressioanr até mesmo a OEA a agir, aí sim, com efeitos práticos.

é subjetivo. Tudo isso de nação beligerante e dominadora, assim como uma comparação com Honduras, é subjetivo. Ideológico. @caetano_pacheco from web

Não estamos falando apenas da soberania da Colômbia, mas de uma questão de segurança regional e um problema regional. Pergunte a qualquer militar e ele lhe dirá que bases de nações historicamente hostis em território vizinho e próximo da fronteira são um perigo à segurança de um país.

[isso afeta todos os vizinhos] Como afeta? Objetivamente, não é fato. Tudo que pensamos sobre EUA é político/ideológico. @caetano_pacheco from web

E o caso é este. Temos uma nação historicamente ligada à golpes e guerras “preventivas” fincando bases em um Estado reconhecido por seu desrespeito aos direitos humanos e inclusive por invasões a territórios de outros Estados (vide o caso da invasão de tropas colombianas no Equador) sob a bandeira de uma guerra contra o terror que pode abarcar todo o continente em um conflito.

Não se trata unicamente da soberania de um país que de antemão já abriu mão da mesma ao permitir as bases e e pôr o controle quase total de seus recursos nas mãos de interesses estrangeiros.

Pacheco, o problema é: No caso das Bases a Colombia é soberana, claro. Entretanto, isso afeta todos os vizinhos. Fato. @mingo_tome from TweetDeck 

A Colômbia se apresenta, hoje, como um perigo regional e tal questão deve ser tratada com seriedade.

Acho q/ lançar a ideia q/ Evo lançou é uma tentativa de pensar uma estratégia regional p/ superar o domínio eterno sobre a AL. @Mayroses from web

A proposta do Plebiscito de Evo Morales vai neste sentido, ele busca de cara demonstrar que os países da região e membros da ALBA não irão aceitar passivamente que um país vizinho se arme até os dentes e seja base para uma potência agressiva – e isto não é subjetivo, é histórico.

O que eu disse é que um referendo não só solaparia a sobernia do povo colombiano como é inviável politicamente. @flavio_as from web

 mas todos sabemos que um plesbiscito não vai resolver a questão, ninguém aqui é criança para crer nisso. from TweetDeck

Estamos em um mundo cada vez menor e interligado, o que alguns chamam de soberania passa pelos interesses e pela segurança de outros. Este é o caso.

Pacheco, ninguem aqui defende intervenção onde que que seja.Isso é má interpretação do que Evo deseja de fato. Ele ñ é tolo. @mingo_tome from TweetDeck

Enfim, a proposta de Evo vem no sentido de PRESSIONAR a Colômbia em um primeiro momento e, penso, em desdobramentos futuros, numa ação conjunta na OEA ou na UNASUL a fim de evitar que haja uma escalada militar na AL sob a desculpa da guerra contra o terror quando, na verdade, existe uma tentativa de cercar países considerados inimigos dos EUA como Venezuela, Equador e Bolívia.

3) No máximo, dá para fazer pressão internacional sobre a Colômbia. Reunir os países da AL e discutir como pressionar. @nideoliveira77 from web

É o velho Monroísmo e Corolário Roosevelt atacando a América Latina. Nada mais que a reedição de uma diplomacia intervencionista que conhecemos bem e que nos resultou numa bela Aliança para o Progresso: Ditaduras.

@caetano_pacheco Ninguem falou em “impor nossa vontade” a Colombia, e sim em pressioná-los. #diplomacia @mingo_tome from TweetDeck

Progresso para quem?

Plebiscito é forma de legitimar pressões e até sanções intl contra colômbia e demonstrar o repúdio da AL.É manobra política @Tsavkko from TweetDeck

Não tomemos a idéia de Morales como um plebiscito específico, pode até acontecer! Mas a idéia passa pela pressão e condenação internacional.

O plebiscito foi jogar verde. A idéia é o repúdio. Isso é comprável. @Tsavkko from TweetDeck

E, tratando de tecnicidades, o plebiscito não precisa ser levado à frente necessariamente pelo governo brasileiro, mas pela sociedade civil, como foi o plebiscito da Vale.

O plebiscito ñ precisa ser como vc’s pensam, pode ser levado pela sciedade civil. from @Tsavkko via TweetDeck

Exato!Pode ser feito pela sociedade civil, sim..é pressão. É dizer q/ não esta todo mundo topando o eterno jogo do império from web

Aliás, a posição da mídia neste caso é clara. O perpétuo alinhamento à potência do norte. Discordar dos desígnios divinos dos EUA – é a periferia feliz em satisfeita em adotar para si o Monroísmo já morto do norte – é loucura, radicalismo.

Interessante que alguém tenha encontrado algum “radicalismo de esquerda” nas verdades ditas na reunião da ALBA:

Um carta de Fidel Castro, lida por Chávez, reabriu o capítulo das más relações com os EUA, após uma pausa provocada pelo fim do mandato de do presidente George W. Bush.
“São óbvias as intenções do Império (EUA), desta vez sob o sorriso amável de um rosto afro-americano”.
Os Estados Unidos “não podem conosco, saiba o senhor Obama, saiba o senhor Prêmio Nobel da guerra”, disse Chávez.
“A América Latina será o segundo Vietnã”, advertiu o boliviano Evo Morales.
Promoveram um golpe de Estado em Honduras (…), um acordo com a Colômbia que permite aos Estados Unidos o uso de sete bases militares, tudo isto após a posse de Obama, destaca a carta de Fidel Castro.

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A World Comics India, organização não governamental capitaneada pelo meu amigo Sharad Sharma fez um interessante trabalho com a Bhopal Gas Peedit Mahila Udyog Sangathan (Organização indiana que luta pelos direitos das vítimas em Bhopal) onde crianças da cidade de Bhopal, capital de Madhya Pradesh, no norte da Índia. 

World Comics India (WCI) is collective of cartoonists, media persons and grassroots activists. WCI promotes comics as a communication tool and as mode of self-expression in remote and difficult areas South Asia and other countries.

A World Comics India (já postei antes outro trabalho da organização, do meu amigo Sharad) trabalha conscientizando jovens e adultos de regiões remotas, pobres e abandonadas do mundo, além de pessoas em situação de risco, através de desenhos, cartuns e afins. É um trabalho interessantíssimo e de uso amplo e simples.

“Só para antecipar alguma coisa, a WCI tem por objetivo ensinar técnicas de desenho à crianças, jovens e adultos para que estes possam, através do desenho, expressar seus sentimentos, demonstrar sua situação, protestar e manter um registro daquilo que sofrem, que desejam, do que passaram e passam todos os dias.”

Bhopal Gas Tragedy

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A partir de 4 de janeiro, o Paulistano que precisar trabalhar levará uma facada. O desempregado que precisa girar toda a cidade se verá em situação – ainda mais – desesperadora. Aquassab nos deu um excelente presente para começarmos bem o ano: A passagem de ônibus subirá dos absurdos R$2,30 para os simplesmente inaceitáveis R$2,70.

Uma integração ônibus-metrô chegará aos exorbitantes 4 reais! Um aumento real de mais de 17% de uma só vez!

A desculpa de Aquassab é a de que o aumento desta vez respeita a inflação. Qual inflação? A mesma que é usada para corrigis os salários do funcionalismo público em 0,1%, 1%? Ou a que reajusta o salário do prefeito e secretários municipais em quase 50%?

Será que o prefeito, gostando da idéia de reduzir em 20% o dinheiro da coleta de lixo e nos ajudando ainda mais a morrer afogados – não só em dívidas -, resolveu também cortar os investimentos e subsídios ao transporte público (sic) e nos presentear com um aumento que beira o ridículo?

Zé Alagão e Aquassab são uma piada, uma piada de mal gosto que mata o povo de São Paulo, nos humilha e desrespeita dia após dia e não fazemos nada.

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Dozens of injuries suffered tear gas inhalation

On the 42th anniversary of the foundation of the Popular Front for Liberation of Palestine

Bil’in – This Friday the demonstration organized by the Popular Committee against the Wall was joined by dozens of leaders, members and supporters of the Popular Front for the Liberation of Palestine. As every Friday a number of international and Israeli peace activists and people from Bil’in and neighboring villages took part to the demo.

After the Friday prayers, a joyful and wet group of demonstrators carried banners condemning the Israeli occupation and its repressive practices while they marched towards the wall built on Bili’n land.

Slogans and speeches called for national unity and reminded the principles of the Palestinian. When the demonstrators approached the wall the Israeli army fired sound bombs and tear gasses and after a while a soldier also shot some rubber-coated metal bullets.


The Popular Committee Against the Wall and settlement activities just won the “Arab Creativity Award for 2009” in a special ceremony held late tenth of December 2009 in Kuwait. This is considered the best experience of Bil’in popular resistance to occupation and it comes a year after another prestigious award, Carl von Oositzackhe award, which was granted by the World Association for Human Rights in Berlin. The People’s Committee also got an award for achievement Yasser Arafat in 2007, the highest award associated with the eternal leader Yasser Arafat. this has got the experience of Bil’in Palestine International Award for innovation and distinction as the best experience of two years before the Palestinian Telecommunications Company as well.

People’s Committee has expressed its happiness and promised that it will be constantly committed to the struggle.
Today’s demo followed a night invasion carried out by five military jeeps full of soldiers and Immigration police officers. They surrounded the house where international activists usually sleep, then they entered the apartment and proceeded in checking passports. When asked, they didn’t showed any paper allowing them in declaring the whole area to be ” a close military zone”.


The Popular Committee Against the Wall in Bil’in asks all the international human rights organizations, UN Human Rights Council, the International Committee of the Red Cross, the General Assembly of the United Nations to work for the release of Abdullah Abu Rahma, coordinator of the Popular Committee Against the Wall and settlements in Bil’in .

For more information contact:
Dr.Rateb Abu Rahma – Member of the Popular Committee Against the Wall and settlement \ Bil’in
saborahmeh42@yahoo.com 0597117673

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Alguns viram como um avanço, outros – como eu – acham um absurdo o recente discurso de hillary Clinton sobre os Direitos Humanos.

Não confio em Obama, assim como não confio em nenhum democrata, republicano ou qualquer governante dos EUA. A guerra está no sangue e na ideologia dos EUA, o Destino Manifesto, a sanha por conquistas e dominação e não será um rosto bonito e um largo sorriso que irão fazer o mundo ou os EUA deixarem de ser o que são.

Por mais que o tom até tenha sido crítico à Rússia ou China, o que vemos é o velho subterfúgio, a velha desculpa de que “não podemos condenar mas vamos discutir seriamente cara a cara”.

Vejam dois trechos de singular importância:

“Às vezes temos mais impacto condenando publicamente a ação de um governo, como o golpe em Honduras ou a violência na Guiné”, ela disse em um discurso na Universidade de Georgetown, durante a Semana de Direitos Humanos.

“Outra vezes nós provavelmente seremos de mais ajuda aos oprimidos ao realizarmos duras negociações a portas fechadas, como pressionar a China e a Rússia como parte de uma agenda mais ampla”, ela disse. “Em todos os casos, nossa meta será fazer a diferença, não provar um argumento.”

O que podemos ler de tal declaração? Simples e direto:

“Para países pobres, periféricos, sem qualquer poder internacional ou sequer regional e sem aliados dignos de nota, como Honduras e Guiné, podemos perfeitamente condenar, ninguém se importa ou se importará. Além do que, não faremos absolutamente nada de efetivo, apenas reclamar, espernear de forma fingida e deixar que tudo transcorra como planejamos deve ser.

Mas, no caso de países com os quais temos intensa relação comercial e de cumplicidade nos abusos dos Direitos Humanos, como China ou Rússia, o fingimento a discussão deve ser a portas fechadas. Nós fingimos que realmente os condenamos ou exigimos respeito aos DH e vocês fingem que acreditam em nós e seremos todos felizes – menos os que são diariamente massacrados.”

Em nome da saúde comercial dos EUA a condenação aos crimes cometidos por aliados e cúmplices não pode ser televisionada, apenas escondida com a promessa vaga de que estão sendo seriamente discutidas. Ninguém sabe onde ou por quem. A certeza é a de que não fará qualquer diferença.

Não cabe aqui, vale deixar claro, a desculpa de que uma confrontação direta com Rússia, China ou qualquer outro aliado como Israel, acabaria em prejuízos para a população que sofre abusos – Palestinos, Uigures, Chechenos, Tártaros e etc -, primeiro porque a situação destes dificilmente pode piorar e, segundo, é interessante notar que tal desculpa não serve para países menos relevantes ou até irrelevantes.

Será que por ser menor o povo de Honduras não corre perigo com a pseudo-pressão dos EUA? Ou só na Rússia sabe-se matar?

“O pragmatismo com princípios informa nossa abordagem aos direitos humanos com países como a China e a Rússia”

O silêncio dos EUA tem objetivos claros e todos sabem quais são, dispensa comentários. “Pragmatismo” é sempre para os amigos.

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Interessante lista que recebi por e-mail listando todas as invasões estadunidenses em países estrangeiros ao longo de sua história. Contei cerca de 90 operações – nem é preciso discutir a legalidade da maioria delas – contra Estados Soberanos.

Em todas o claro Destino Manifesto e a tentativa de levar democracia aos países do mundo. A democracia dos EUA, a única que importa, a que prega a submissão de todos ao Império.

INVASÕES AMERICANAS NO MUNDO

Organizado por Alberto da Silva Jones (professor da UFSC):

Entre as várias INVASÕES das forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar:

1846 – 1848 – MÉXICO – Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas

1890 – ARGENTINA – Tropas americanas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos.

1891 – CHILE – Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas.

1891 – HAITI – Tropas americanas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA.

1893 – HAWAI – Marinha enviada para suprimir o reinado independente anexar o Hawaí aos EUA.

1894 – NICARÁGUA – Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês.

1894 – 1895 – CHINA – Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa.

1894 – 1896 – CORÉIA – Tropas permanecem em Seul durante a guerra.

1895 – PANAMÁ – Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana.

1898 – 1900 – CHINA – Tropas dos Estados Unidos ocupam a China durante a Rebelião Boxer.

1898 – 1910 – FILIPINAS – As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, Filipinas – 27/09/1901 e Bud Bagsak, Sulu, Filipinas

11/15/1913) – 600.000 filipinos mortos.

1898 – 1902 – CUBA – Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana.

1898 – Presente – PORTO RICO – Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje ‘Estado Livre Associado’ dos Estados Unidos.

1898 – ILHA DE GUAM – Marinha americana desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje.

1898 – ESPANHA – Guerra Hispano-Americana – Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial.

1898 – NICARÁGUA – Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur.

1899 – ILHA DE SAMOA – Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa.

1899 – NICARÁGUA – Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez).

1901 – 1914 – PANAMÁ – Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção.

1903 – HONDURAS – Fuzileiros Navais americanos desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho.

1903 – 1904 – REPÚBLICA DOMINICANA – Tropas norte americanas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução.

1904 – 1905 – CORÉIA – Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa.

1906 – 1909 – CUBA -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições.

1907 – NICARÁGUA – Tropas americanas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua.

1907 – HONDURAS – Fuzileiros Navais americanos desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua.

1908 – PANAMÁ – Fuzileiros Navais dos Estados Unidos invadem o Panamá durante período de eleições.

1910 – NICARÁGUA – Fuzileiros navais norte americanos desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua.

1911 – HONDURAS – Tropas americanas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil, invadem Honduras.

1911 – 1941 – CHINA – Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas.

1912 – CUBA – Tropas americanas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana.

1912 – PANAMÁ – Fuzileiros navais americanos invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais.

1912 – HONDURAS – Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano.

1912 – 1933 – NICARÁGUA – Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos.

1913 – MÉXICO – Fuzileiros da Marinha americana invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução.

1913 – MÉXICO – Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.

1914 – 1918 – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL – Os EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens.

1914 – REPÚBLICA DOMINICANA – Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução do povo dominicano em Santo Domingo.

1914 – 1918 – MÉXICO – Marinha e exército dos Estados Unidos invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas.

1915 – 1934 – HAITI- Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos.

1916 – 1924 – REPÚBLICA DOMINICANA – Os EUA invadem e estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos.

1917 – 1933 – CUBA – Tropas americanas desembarcam em Cuba, e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos.

1918 – 1922 – RÚSSIA – Marinha e tropas americanas enviadas para combater a revolução Bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles.

1919 – HONDURAS – Fuzileiros norte americanos desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço.

1918 – IUGOSLÁVIA – Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia.

1920 – GUATEMALA – Tropas americanas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala.

1922 – TURQUIA – Tropas norte americanas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna.

1922 – 1927 – CHINA – Marinha e Exército americano mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista.

1924 – 1925 – HONDURAS – Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional.

1925 – PANAMÁ – Tropas americanas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos.

1927 – 1934 – CHINA – Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos, ocupando o território chinês.

1932 – EL SALVADOR – Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional – FMLN –

comandadas por Marti.

1939 – 1945 – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki.

1946 – IRÃ – Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã.

1946 – IUGOSLÁVIA – Presença da marinha americana ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos.

1947 – 1949 – GRÉCIA – Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas “eleições” do povo grego.

1947 – VENEZUELA – Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder.

1948 – 1949 – CHINA – Fuzileiros americanos invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista.

1950 – PORTO RICO – Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce.

1951 – 1953 – CORÉIA – Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais

protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul.

1954 – GUATEMALA – Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a Reforma Agrária.

1956 – EGITO – O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal.

1958 – LÍBANO – Forças da Marinha americana invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil.

1958 – PANAMÁ – Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos.

1961 – 1975 – VIETNÃ. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático,

que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas.

1962 – LAOS – Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao.

1964 – PANAMÁ – Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira e seu país.

1965 – 1966 – REPÚBLICA DOMINICANA – Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas norte americanos desembarcaram na capital do país São Domingo para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.

1966 – 1967 – GUATEMALA – Boinas Verdes e marines americanos invadem o país para combater movimento revolucionário contrario aos interesses econômicos do capital americano.

1969 – 1975 – CAMBOJA – Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja.

1971 – 1975 – LAOS – EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana.

1975 – CAMBOJA – 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez.

1980 – IRÃ – Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então.*

1982 – 1984 – LÍBANO – Os Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos do Líbano logo após a invasão do país por Israel – e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas.

1983 – 1984 – ILHA DE GRANADA – Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha.

1983 – 1989 – HONDURAS – Tropas americanas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira, invadem o Honduras

1986 – BOLÍVIA – Exército americano invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína.

1989 – ILHAS VIRGENS – Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano.

1989 – PANAMÁ – Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.

1990 – LIBÉRIA – Tropas americanas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil.

1990 – 1991 – IRAQUE – Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de “Operação Tempestade no Deserto”. As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo.

1990 – 1991 – ARÁBIA** SAUDITA – Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque.

1992 – 1994 – SOMÁLIA – Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país.

1993 – IRAQUE -No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait.

1994 – 1999 – HAITI – Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o

que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos.

1996 – 1997 – ZAIRE (EX REPÚBLICA DO CONGO) – Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus onde a revolução congolesa ?Marines evacuam civis? iniciou.

1997 – LIBÉRIA – Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes.

1997 – ALBÂNIA – Tropas americanas invadem a Albânia para evacuarem estrangeiros.

2000 – COLÔMBIA – Marines e “assessores especiais” dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o “gás verde”).

2001 – AFEGANISTÃO – Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje.

2003 – IRAQUE – Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de “Operação Liberdade do Iraque” e por Saddam de “A Última Batalha”, a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.

Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da “democracia” (deles).

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Enfim, parece que os jornais, jornalistas (sic) e pseudo-jornalistas ainda não aprenderam. Quanto mais censuram ou tenta censurar, mais radical e maior é a resposta dos blogueiros e, desta vez, não poderia ser diferente.

Carlinhos Medeiros, do sempre excelente Bodega Cultural, recebeu intimação da advogada de um jornalista (sic) depois que este se sentiu ofendido pelas verdades ditas contra ele no blog da Bodega.

O artigo que motivou a tentativa de censura é este, “Mauricio Savarese, o mamulengo poltrão do PSDB”, e, como não poderia deixar de ser, apoio incondicionalmente cada vírgula do texto. Jornalista (sic) vendido, safado e sem compromisso com a verdade, só com seus patrões.

Maurício Savarese, um jornalista medíocre, quase anônimo, é um pena – de – aluguel que escreve matérias disparatadas para o Portal UOL.

Não li nada dele em outros portais, confesso, e a primeira vez que ouvi falar nesse nome foi quando ele assinou uma matéria rançosa, ingênua, apenas o resíduo do jornalismo que hoje é produzido por aqui, atacando o PT e defendendo seus patrões, coisa que todos os dias Josias, Reinaldo, Mainardi e outros sabujos fazem com muito mais destreza.”

Logo após este post, Carlinhos recebeu um aviso da advogada do Savarese, Drª.Kelly Regina Cinelli exigindo que, em 24h, todo material fazendo referência ao cliente dela fosse retirado do blog.

Prezado,

Tendo em vista a postagem efetuada no blog http://www.bodegacultural.com.br de sua autoria, na data so último dia 16 de dezembro, venho por meio deste notificar Vossa Senhoria para que no prazo máximo de 24 hrs (vinte e quatro horas), todo e qualquer material postado referente ao Sr. Maurício Savarese, seja devidamente retirado do ar, sob pena de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis, haja vista a infração ao artigo 139 do código penal e artigo 5º, inciso X da Constituição Federal.

Em caso de dúvida entrar em contato no telefone 11-3224-0801

Kelly Regina Cinelli
Advogada
OAB/SP nº 276.571

A resposta do blogueiro não poderia ter sido mais direta e correta:

Simples assim. Vejam o tamanho do poder que emana da pena da advogada da UOL. Senhora Kelly, estou disposto a negociar mediante pedido de desculpas de seu cliente. Vai mandar retirar meu blog do ar? Faço um milhão, já copiei todo o arquivo desta velha bodega. Vou pagar uma indenização milionária? Só se for com serviços prestados aqui na minha cidade, o que farei com muito prazer, mas lhe adianto que não tenho um puto no bolso, só a coragem e a dignidade de um nordestino (inegociáveis) disposto a digerir sua tentativa vã de me intimidar. Não é assim que se esfola um bode. Sabe o que é um bode? É o macho da cabra; cabrão, Pai-de-Chiqueiro. Uma boa conversa talvez me convença, as armas não!”

Apoio integralmente a decisão e demonstro minha solidariedade. Se o artigo tiver que, finalmente, ser retirado do blog o postarei no meu em protesto e espero que os demais blogueiros façam o mesmo, seguindo a idéia do Blog do Mello de que não tem judiciário que consiga nos processar a todos.

A blogosfera não será intimidada.

O blog (péssimo por sinal) do censurador, Mauricio Savarese é o http://anivelde.org/blogdosavarese e o twitter é @MSavarese. Àqueles que discordam da censura, que repudiam esta atitude devem se mexer e pressionar, seja pelo blog, pelo twitter ou por e-mail, ou ainda postando em seus respectivos blogs o repúdio pela censura, seja ela contra quem for.

Está na hora, acredito, de pôr para funcionar a Rede de Solidariedade com a Blogosfera e nos unirmos, como fizemos no caso da censura do Arles e do protesto contra a Falha.

Censura não!

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