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Archive for setembro \30\Europe/Madrid 2009

Ex-presos políticos e familiares, indignados, se declaram totalmente contra a indicação do atual chefe da AGU (Advocacia Geral da União), advogado José Antonio Dias Toffoli, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), por iniciativa do presidente Luis Inácio (Lula) da Silva.

No momento, para piorar ainda mais essa situação, o senhor Toffoli está sendo formalmente condenado pela Justiça do Amapá, juntamente com outras três pessoas, a devolver R$ 420 mil ao Estado, sob a acusação de ter ganhado licitação supostamente ilegal em 2001, para prestar serviços advocatícios ao governo estadual. E, se atualizado, o valor chegará a R$ 700 mil.

Por outro lado, José Toffoli, tem se posicionado sempre contra ações de defesa dos direitos humanos, e também contra a abertura dos arquivos da Guerrilha do Araguaia em particular, e de todos os outros arquivos da ditadura militar em geral, ajudando a encobri, dessa forma, os crimes cometidos por agentes públicos, naquele período, incluindo a ocultação de cadáveres dos “desaparecidos” políticos.

E para completar esse quadro desfavorável, junto com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ele se coloca contra uma possível punição dos agentes civis e militares, que praticaram torturas contras ex-presos e seus familiares, nos porões da repressão. Tal como foi o caso do Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de promover sessões de torturas, de forma cruel e desumana, que levaram à morte algumas dezenas de pessoas, entre 1970 a 1973, quando chefiou o DOI/CODI de São Paulo, alegando que ele e outros mais estão sob a proteção da Lei de Anistia Política de 1979.

O incrível é que o advogado Toffoli, o ministro Jobim e outros tantos democratas de plantão, encontram justificativas na Lei, que não existem.

“Ora, com relação a esse caso (do Cel. Ustra) e aos demais que poderão vir à tona, devemos deixar bem claro que, na Lei nº 6.683/1979 (Lei da Anistia) não tem nenhum artigo ou parágrafo favorecendo os agentes violadores de direitos humanos. Não existe nenhuma cláusula sobre isso e, mesmo que existisse algo semelhante, a referência seria um expediente nulo e sem eficácia prática porque o Estatuto do Tribunal Internacional de 1998, em Haia, explicitou que: OS CRIMES DE TORTURA NÃO PRESCREVEM!”.

Por isso, rechaçamos, com veemência, essa intolerável e inconsequente indicação de José Toffoli para ser ministro do STF, por se tratar de um grande equívoco ou um ato de arbitrariedade do aparato governamental, sem nenhum respaldo das entidades que lutam pelos Direitos Humanos e das famílias dos mortos e desaparecidos do Brasil

Recife (PE), 21 de setembro de 2009

Fórum Permanente da Anistia em Pernambuco

Associação Pernambucana de Anistiados Políticos – APAP

Centro de Estudos e Pesquisas Dom Helder Camara – CENDHEC

Centro Cultural Manoel Lisboa – CCML

Comissão Pastoral da Terra – CPT

Unidade Coletivo Sindical e Social – UCS

Coordenação Nacional de Lutas – CONLUTAS

Ocupações 7 de Setembro e Josué de Castro – FAP

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST

Movimento dos Trabalhadores Cristãos – MTC

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados – PSTU

Partido Comunista Revolucionário – PCR

Partido Socialismo e Liberdade – PSOL

Partido Comunista Brasileiro – PCB

Outras adesões pessoais

Antônio De Campos, economista

Maria de Lourdes da Silva, aposentada

Jurandir Bezerra, aposentado

Roselle Siqueira, aposentada

Aluísio de Araújo Figueirôa, autônomo

Gabriel Veloso de Melo, engenheiro

Ângela Lúcia Rodrigues, aposentada

Jesualdo Campos Júnior, advogado

Aníbal de Oliveira Valença, médico

Socorro de Abreu e Lima, professora da UFPE

Elvira Cavalcanti, servidora pública

Lurildo Cleano Ribeiro, médico

Iberé Baptista da Costa, economista

Miguel Anacleto Junior, engenheiro de pesca

Antônio Ferreira Neto, advogado

Daniel Rodrigues, professor da UFPE

Helmilton Gonçalves Beserra, professor

José Carlos Neves de Andrade, economista

Marcelo Santa Cruz, advogado

Maristela Oliveira da Silva, assistente social

Luis Anastácio Momesso, professor da UFPE

Maria de Fátima Farias, chefe gabinete

Odon Porto de Almeida, aposentado

José Maurílio Serapião, professor

Isabel Bezerra de Vasconcelos, advogada

Tibiriçá de Melo e Silva, promotor federal

Yuri Vasconcelos da Silva, engenheiro agrônomo

Dinalva Ramos Viana, aposentada

Rinaldo Cardoso Ferreira, economista

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Manifestação em Solidariedade ao Povo de Honduras

Fora Golpistas !

Dia 02 de Outubro, sexta-feira


MASP – Paulista


Concentração a partir das 17:00h

O Golpe Militar em Honduras tem de ser derrotado nas ruas em Honduras e em todo o mundo. Nos últimos
dias os golpistas de Honduras não deixaram nenhuma dúvida aos trabalhadores e povos de todo o mundo de sua verdadeira
face fascista : toque de recolher, estado de sitio, prisões, repressão brutal com centenas de feridos e assassinatos.

As imagens de estádios sendo usados como “prisões” para as centenas de

detenções realizadas de maneira arbitrária e violenta trazem na memória as imagens do golpe de Pinochet no Chile e as prisões e execuções no Estádio Nacional tão simbólicas, para todo os povos de nosso continente, do significado das ditaduras.

De outro lado as manifestações e resistência do povo hondurenho para derrotar o golpe continuam heróicas e fortes. As organizações sindicais, populares e políticasbrasileiras fazem um chamado a construirmos um amplo movimento de solidariedade ao povo de Honduras.

Realizaremos todos nossos esforços de mobilização e apoio político e material para a luta organizada a partir da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Honduras que luta por : fim da repressão e restabelecimento das liberdades democráticas, recondução do presidente eleito Manoel Zelaya ao governo, punição aos golpistas e pela convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.

Repudiamos qualquer tentativa de acordo feito nos gabinetes que vise livrar os golpistas de qualquer punição e negar o direito ao povo hondurenho de decidir livremente seu destino em uma Assembléia

Nacional Constituinte.

Nos colocamos na defesa da embaixada do Brasil contra qualquer ataque ao presidente eleito Manoel Zelaya
os ativistas e dirigentes que o acompanham bem como contra qualquer funcionário da embaixada.

Para isso estaremos organizando :

1- Manifestação em São Paulo , no dia 02 de outubro no vão do MASP, na av.Paulista, concentração à partir das 17:00h;


2- Uma delegação unitária das organizações brasileiras para levar nosso apoio e solidariedade, nos próximos dias, ao povo hondurenho;


3- Uma campanha de arrecadação de recursos para o apoio à
resistência organizada pela Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado.

MST, Conlutas, CTB, CUT, Intersindical, MTST, ANEL, PCB, PSOL, PSTU, Consulta Popular, Assembléia Popular, Circulo Palmarino, Esquerda Marxista, CDR

Estas são as primeiras entidades que assinam a convocatória. Chamamos a adesão de todas que se colocam contra ogolpe.

Contatos alba@movimientos.org ou com alguma das entidades acima.

http://www.brasildefato.com.br

http://www.radioagencianp.com.br

http://www.expressaopopular.com.br

http://www.telesurtv.net/noticias/canal/senalenvivo.php

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Cúpula da América do Sul e África, OEA, Assembléia Geral da ONU, Conselho de segurança da ONU….

Todas estas organizações (e cúpula) já condenaram o Golpe em Honduras e recomendam, pedem, protestam, referendam a volta da normalidade democrática.

Em comum esta unidade e unanimidade, mas também a falta de validade de suas decisões, falta de prática, de ações concretas.

Quando os EUA decidiram invadir o Iraque, na Primeira Guerra do Golfo, a decisão da via armada estava tomada, restava a aprovação. A ONU a deu;

Quando os EUA resolveram destruir a Sérvia, o fizeram antes da ONU decidir – no fim a ONU foi obrigada a seguir os acontecimentos;

Quando os EUA resolveram invadir o Afeganistão, a ONU concordou;

E, finalmente, quando da segunda invasão do Iraque, a ONU se colocou contra, os EUA invadiram de qualquer maneira.

Em comum a intenção pregressa de invasão, fato consumado, a ONU apenas dava a provação – ou não – a aura de legitimidade.

No caso de Honduras, o problema é que nenhum país quer intervir, se meter diretamente. É um jogo de empurra que, pelo menos até agora, não resultou em nenhuma ação concreta. O Brasil, se está no centro dos acontecimentos, caiu de para quedas – por mais que fale bonito.

Esta simples análise demonstra que os organismos multilaterais são excelentes palcos para se falar, para fingir, enfim, para fingir que os Estados são preocupados e interessados. Ação, de verdade, só quando antes já existia tal vontade, quando há algum interesse factual por trás.

Não me surpreenderá – e não deve surpreender a nenhum leitor desavisado – se for divulgado daqui ha meses, se nada for feito para reinstalar o presidente legítimo, que os EUA tinham acordos para, quando a poeira baixar, apoiar o regime golpista e torná-lo aceitável aos olhos da comunidade internacional. Alguém realmente acredita que um país do tamanho de Honduras resistiria por tanto tempo à condenação unânime do mundo e dos organismos competentes (sic) sem o apóio velado dos EUA?

Obviamente podemos lembrar de duas possíveis exceções recentes, Timor e Haiti, onde não havia um interesse claro dos EUA em intervir. Nno primeiro caso havia um genocídio em curso e a intervenção era relativamente simples – em teoria -, não se lutava contra nenhuma potência ou país apoiado por uma potência (Sudão, por exemplo, com a China colada) e a causa interessava a muitos. No segundo caso, estamos falando de um Estado falido, com proto-governo que já não mais interessava às elites latinas. A intervenção parecia fácil. O fator “elites locais” pesa enormemente quando tentamos diferenciar estes casos dos demais.

Já no caso de Honduras, vemos que o golpe foi orquestrado pelas elites organizadas e aliadas das elites latinas, teve apoio dos EUA – senão do Obama, de boa parte de sua estrutura e acessores – e, acima de tudo, não há um Estado de Anarquia, o governo golpista controla a estrutura e a mantém minimamente funcionando e com capacidade de, saindo da crise imediata, tocar o país.

Questões como abuso de direitos humanos, puro e simplesmente, não interessam às potências. E há um exército – por menor que seja – capaz de responder à agressões de qualquer um que se aventure a ameaçar os golpistas. Claro que a resposta será tímida, mas ainda capaz de causar danos, baixas, algo intolerávle em tempos de guerra pós-heróica onde a morte de um soldado é tida como incomum e não como uma consequência lógica e normal de um conflito.

Enfim, torna-se claro o apóio de diversos setores da elite – em particular o apóio descarado da Mídia – ao Golpe e, por isto, sua longevidade. Os organismos multilaterais se limitam a condenar sem, porém, se esforçar para encontrar uma solução definitiva para a situação. Urge o uso de força, de uma intervenção militar rápida e certeira, seja via Capacetes Azuis, seja através do exército brasileiro – caso a Embaixada corra perigo imediato e real.

Por mais que a opção armada não seja a menina dos olhos da comunidade internacional, a mera falação não vem resultando em ganhos para a população de Honduras, que continua a ser massacrada, e nem para a democracia, que não existe.

Sem o uso da força, dificilmente a situação tomará um novo rumo.

————

Os EUA jamais pestanejaram na hora de agir quando era de seu interesse, neste momento atual fraqueja, demonstra mais do que sua fraqueza interna e hesitância de agir sozinho – sinal de multipolaridade nascente, talvez – mas também seu racha interno e o apóio de sua estrutura ao Golpe.

A Venezuela, mesmo corretamente intervindo, teria que arcar com as críticas internacionais que não livrariam a cara do país mesmo em uma ação legítima.

Já o Brasil sofre com seus problemas internos, a pressão da mídia golpista e das elites que bradam pela legalidade do golpe, temem o Socialismo do Século XXI e tudo que isto representa e se recusam a referendar um apóio militar à Honduras, preferem a elite amiga instalada no local, assassinando a população civil. Além disso, claro, existe a idéia de que a via diplomática solucionará todos os problemas e a questão de parte do exército já está alocado no Haiti, fora nossos próprios problemas de infra-estrutura militar.

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Singela homenagem aos dinossauros que querem nos censurar, censurar a internet!

Quero ver lutar contra todos, contra a liberdade na internet!

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Por vezes a tentativa de se fabricar uma notícia beiram o ridículo, a pura estupidez. Outras vezes, ultrapassa essa barreira.

Buscarei, com a ajuda de uma manchete absurdamente sensacionalista sobre Michal Jackson, analisar o fenômeno da fabricação de notícias, criação de factóides, ganhos do PIG – diferenciando-os dos meros tablóides de fofocas – e demais aspectos.

Desde que Michael Jackson morreu que sua imagem e suas polêmicas não saem do noticiário, nada de incomum, quando vivo todos os seus passos eram igualmente divulgados como se fossem o que mais relevante poderia acontecer no mundo.

Esta febre pelo consumo de notícias de celebridades, como se fossem as figuras mais importantes e relevantes da terra, foi uma das causas da morte da Princesa Diana, como todos sabem muito bem. Por mais que eu não consiga compreender qual o sentido em se saber até a cor da cueca de um determinado ator – como se isso fosse fazer qualquer diferença em minha vida – é fato que este tipo de futilidade/estupidez é consumida vorazmente por todo o mundo.

Com a crescente necessidade de se fabricar constantemente este tipo de “notícia”, chegamos em um ponto em que ou o que é possível noticiar não é “empolgante”, não é nenhuma fofoca de nível. Parte-se, então, para a franca fabricação de factóides e a ampliação descontextualizada de uma frase, uma situação para vender revistas e criar escândalo.

Obviamente que nos jornalões – saindo do espectro da fofoca, das celebridades e tablóides – a fabricação dos factóides é constante e absurda, lembrem-se do caso da ficha policial da Dilma e outras barbaridades, o objetivo é não só vender mas também desmoralizar o alvo, causar um fato político, uma ficção política.

São dois momentos diferentes, enquanto os tablóides de fofoca destroem a imagem de um determinado ator, cantou ou celebridade, mas não tem por objetivo ganhar em cima desta queda teórica – e sim do fato – os jornalões políticos ganham em cima tanto do escândalo, do fato com a vendagem, mas também olham para o futuro, buscando ganhos políticos posteriores à derrubada ou quebra de uma imagem.

Em termos simples, o tablóide busca, através da manipulação da imagem ou de fatos, ganham em cima deste fato isolado, a destruição completa do objeto manipulado seria danoso para o tablóide que se alimenta dos novos escândalos. O Jornalão do PIG manipula e fabrica notícias para ganhar no ato, com o fato e também preparando o caminho para ganhos futuros com a quebra da imagem alheia. Existe um ganho político no caso do PIG que não é vislumbrado pela mera fofoca de celebridades. A destruição do objeto é a meta do PIG.

Voltando ao Michael Jackson, o assunto mais recente sobre sua carreira e sua vida é a de que ele teria “elogiado” Hitler. Colocado desta forma todos ficamos de cabelos em pé, mas basta uma leitura cuidadosa de qualquer uma das notícias para compreender que o seu comentário, em um contexto, não só é inocente mas inclusive tem sentido!

O youpode noticia:

“Foi revelado que Michael Jackson confessou a seu amigo, o estudioso judeu Rabbi Shmuley Boteach, que admirava o carisma de Hitler e que achava que não conseguiria se libertar do mesmo mal de Hitler. Durante essa conversa, Michael disse também que gostaria de ter abraçado os jovens assassinos de um menino.

Rabbi Shmuley, de 42 anos, apareceu hoje com 30 horas de entrevistas gravadas com o Rei do Pop. Nelas há uma extensa lista de barbaridades que Michael desfila para o gravador do mui amigo.

  • ‘Hitler era um orador genial. Para fazer as pessoas mudarem e odiarem daquele jeito, ele tinha de ser bom’

 Em primeiro lugar, a noticia teria por objetivo ligar Jackson ao Nazismo ou ao menos à uma apreciação da ideologia. Argumento derrubado rapidamente pela simples verificação de que a tal entrevista onde esta “admiração” é anunciada foi dada a um amigo do cantor, um estudioso judeu!

A frase em si não tem nada demais, “Hitler era um orador genial”. É um fato. Hitler era, sem sombra de dúvidas, um grande orador e que era este talento que o diferenciava dos demais e o tornou o líder que foi, com tamanha penetração, relevância e alcance. Isto, por si só, não quer dizer que exista qualquer simpatia da parte do cantor – ou minha – pela nefasta figura de Hitler – ainda que, sem os Sionistas os efeitos de suas ações não teriam sido tão amplas.

Todos sabem que as declarações de Jackson nunca forma ortodoxas, nem suas ações por vezes, mas em certos momentos algumas coisas absurdamente descontextualizadas surgem do anda para manchar o que ainda lhe resta de reputação.

Não é diferente do que o PIG faz ou tenta fazer contra Dilma ou não deixou de fazer contra Lula até que este fosse eleito – a contragosto.

Como dito antes, a diferença básica é que os tablóides se alimentam das fofocas, é de seu interesse que estas continuem a fluir, enquanto os Jornalões tem a intenção de derrubar de uma vez por todas, de neutralizar seus desafetos com factóides e mentiras deslavadas.

Vale notar, também, que o efeito de uma manipulação sobre um político é diferente do efeito da mesma manipulação sobre uma celebridade, especialmente uma que já seja notória por seu desequilíbrio. Uma declaração dada com o mesmo tom por um político seria o fim de uma carreira, por Jackson, apenas mais uma de suas declarações “famosas”.

Mas, no fim das contas, o que fica é o sensacionalismo estúpido, sem limites, da criação de mentiras e descaracterização de frases e declarações com o objetivo de minar a credibilidade, destruir uma carreira, humilhar ou meramente tornar mais vendável uma determinada publicação.

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Felizmente, nem todo Israelense é um Genocida. Muitos jovens ano após ano se recusam a servir no exército de Israel e a matar indiscriminadamente o povo Palestino. Estes jovens são chamados de SHMINISTIM, que em Hebraico significa mais ou menos “[aquele] que está no décimo segundo grau [da escola]”.

Shministim means “twelfth-graders” in Hebrew. Military service is mandatory after high school for young Jewish Israelis. The Shministim are Israeli youth who refuse to serve in the army because it enforces Israel’s 40-year occupation of the Palestinians.

While a number of Shministim letters have been written in the past (read about the first letter sent to Prime Minister Golda Meir here ), about one hundred youth have signed the current 2008 Shministim letter which articulates the basis for refusal.

Estes jovens, ao se recusar a servir no Exército Genocida enfrentam a cadeia, além do preconceito inerente em uma sociedade francamente militarista e que exalta os valores militares, ou seja, exalta o assassinato de Palestinos.

Because of their principled refusal to serve in an occupying army, youth who sign the letter face jail terms in Israeli military prisons. Terms range from 21 to 28 days; those who refuse to wear a military uniform while in jail are sent to solitary confinement for the duration of their term.

 A “Democracia” Israelense sentencia os jovens que se recusam a servir à penas que variam de 21 a 28 dias de cadeia e, se estes se recusam a usar uniforme militar na cadeia, passam seus dias na solitária. Como se vê, nada mais democrático do que respeitar o direito de um cidadão a se recusar a ser forçado a matar outro indivíduo e compactuar com um genocídio.

Os jovens podem ser sentenciados repetidas vezes à cadeia pois, como se recusam a servir, podem ser reconvocados indefinidamente e, a cada recusa, são presos novamente. Em alguns casos o jovem jamais recebe os papéis de dispensa, viva a Democracia!

After completing their sentence, they are then drafted again and if they refuse a second time, as most do, they face the same sentence. This can be a repeated process in which Shministim return home for a few days or longer and are then drafted and then imprisoned. Even through they refuse to serve, they still in a sense ‘belong’ to the military until they receive their discharge papers. A Shministi may never receive these papers, and although the Israeli military may tire of re-calling objectors into prison regularly, without these papers, an objector’

O site December 18th traz mais informações, uma petição e declarações de jovens que se recusam a servir no Exército Genocida. Apóie a campanha!

O movimento Shministim data de 28 de abril de 1970 quando um grupo de jovens próximos da época do alistamento enviaram uma carta para a então primeira-ministra Golda Meir anunciando suas reservas quanto à ocupação da Cisjordânia e Gaza. Um novo grupo foi formado em 1987, jovens se recusavam a servir nos Territórios Ocupados e contribuir com o genocídio e deram a si o nome de “Shministim”, o nome uqe a imprensa ahavia usado apra (des)qualificar o grupo original dos anos 70.

Em 2001 um novo grupo se formou e hoje são cerca de 3 mil ou mais os membros do Shministim que se recusam a servir em protesto contra a situação dos direitos humanos na Palestina e os constantes abusos do Exército de Israel.

Para mais informações:

Movimento Why We Refuse
The Times Online – Father, forgive me, I will not fight for your Israel
YNet – Conscientious objector to IDF service jailed

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Three were arrested, one wounded and dozens were suffocated at the weekly demonstration in Bil’in

Friday, 25 \ 9 \ 2009
Three were arrested at the weekly demonstration in Bil’in today; two of them are Israeli peaces activists; Asaf (25) years, Ben Ronein ( 26) years, and the photographer Haetham AL Khateeb(33). Although, Husam Al Khateeb was wounded, in addition to dozens were injured due to inhalation a tear gas, which were thrown at them by the Israeli occupation soldiers, during the suppression of the weekly demonstration at Bil’in, where the soldiers excessively used tear gas.
The gathering has started directly after the Friday prayers, as the popular committee has called for the demonstration, with the participation of international and Israeli peace movements members, demonstrators raised Palestinian flags, and banners condemning the policy of occupation of the building of the wall and settlements and the closure of roads and setting up barricades and daily arrests, raids and incursions. However, the demonstrators raised banners, glorifying the ninth anniversary of the Intifada.
Demonstrators walked in the village streets, chanting the slogans against the occupation policy, and when they approached the gate in the barrier, which shut down by Israeli soldiers, the soldiers who were behind concrete blocks started to fire them with gas bombs, causing tens of cases of suffocation.
Today the famous Israeli human rights lawyer Adv. Tamar Pelleg-Sryck (83) – who was the lawyer of the village of Bil’in from the first days of the demonstrations before Adv. Gaby Lasky – visited Bil’in and supported our actions. She says “I strongly oppose the building of the apartheid wall; the people of Bil’in have the right to defend the land and they shouldn’t be arrested for practicing their right. I hope that Israeli human rights organizations will express their support of the Bil’in cause”.
For more information, please contact:
Abdullah Abu Rahama- the popular committee against the wall coordinator\ Bil’in
0547258210 أو 0599107069
e-mail – lumalayan@yahoo. com

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De uma hora para outra surgiram “denúncias” de que Chavez teria ajudado Zelaya a entrar em Honduras e, ainda, o MRE brasileiro ventilou a possibilidade de que Chavez estivesse por trás da escolha do Brasil para o refúgio do presidente de Honduras;

Logo os “especialistas” de plantão anunciaram que era um absurdo, que era um crime… Bem, não faço parte da escola tradicional das Relações Internacionais, nem tampouco corroboro com a ala conservadora do Itamaraty que arranca os cabelos pelo fato do Brasil ter não só tomado uma posição pró-ativa na América Latina – saindo do eterno discurso de liderança sem ação – mas também pelo país estar ajudando a um “comunista”.

“Comunista”, claro, na cabeça daqueles tradicionalistas que acreditam que qualquer coisa fora do padrão “família, tradição e propriedade” é um desvio, é Comunismo, coisa da turma do Olavo de Carvalho e cia, irrelevantes intelectualmente (sic) mas ainda com grande poder em alguns setores.

Pois bem, alguns outros “especialistas” denunciam que o Brasil está intervindo onde não devia. Vejamos, em primeiro lugar o Brasil não interviu, apenas respeitou os princípios básicos dos Direitos Humanos – na verdade, falemos em mera decência! – e deu abrigo à Zelaya, ou melhor, ao presidente democraticamente eleito de Honduras e deposto por um golpe repudiado por todo o mundo, por todas as organizações multilaterais competentes.

O mundo inteiro, as organizações multilaterais – até o FMI, e vejam só, até Israel – reconhecem Zelaya como presidente legítimo e Micheletti como golpista. O Brasil agiu (se foi sua vontade ou não, não é o caso) e agora surgem hordas de insatisfeitos, o pessoal da Veja morde o chapéu e os fascistas esperneiam avisando que o Brasil corre perigo, que a situação é tensa e que Zelaya, presidente, não pode fazer nada além de ficar sentado esperando as horas passarem.

Um dos grandes problemas dos estudiosos das Relações Internacionais é a eterna incapacidade de pensar fora de um paradigma pré-programado. Não se pensa fora da caixa (out of the box), não se questiona, não se olha para a frente. Quem não se lembra do episódio glorioso de Chavez, na ONU, sentindo cheiro de enxofre? Os puritanos quase morreram, os progressistas compreenderam que ali começava uma nova era, menos falsidade e “diplomacia” de aparência e um pouco mais de ação, atividade.

O que vemos hoje é a continuidade desta nova diplomacia.

Arthur Virgílio, um verdadeiro conhecedor de política externa e pessoa boníssima, honestíssima, chegou até a afirmar que o Brasil seria desqualificado como interlocutor porque não teve postura imparcial. Não é preciso ser gênio para saber que a digna figura já escolheu seu lado e arranca os cabelos pelo apóio dado agora ao presidente de Honduras.

O papel de “mediador” nada mais é o do país que fala, fala, não é ouvido e a situação piora, os Hondurenhos morrem, são censurados e Zelaya é esquecido em discussões eternas e infindáveis. Se é a este papel que o Brasil abriu mão, dizem os “especialistas“, então, que seja, tomamos uma atitude real para recolocar o verdadeiro presidente no poder.

Voltando à Honduras, podemos afirmar que foram ventiladas as possibilidades de Chavez ter ajudado Zelaya a chegar a Honduras – o que ele confirmou, ajudou a despistar o exército para que Zelaya pudesse chegar vivo à Tegucigalpa – de que Chavez teria dado um avião è Zelaya para chegar na capital – falso – e a de que teria sido uma dica de Chavez a ida para a embaixada brasileira – conjectura sem comprovação.

Mesmo que todas as possibilidades fossem verdadeiras, não vejo o problema. Zelaya é o presidente eleito e deposto, o Brasil deu seu apóio à sua volta – ainda que sme tomar qualquer ação concreta – e Chavez, sabendo que dificilmente a Embaixada Venezuelana seria respeitada ou a força da volta de Zelaya em tal local seria menor, poderia realmente tê-lo aconselhado a ir para o lado brasileiro.

Nada além de um plano bem bolado – se comprovado.

Do ponto de vista diplomático, é compreensível a “grita” geral se entendermos que a diplomacia permanece um jogo de sombras, de mentiras e de farsas, mas do ponto de vista prático foi a melhor e única saída.

O Brasil não sai prejudicado, na verdade foi forçado – a contragosto talvez – a mostrar porque é ou quer ser o líder da América Latina. Não mais o papo de que é mas ações concretas. Resolvendo ou ajudando a resolver o conflito no país o Brasil sai fortalecido como nunca, sai com mais força para pleitear a vaga permanente no Conselho de Segurança – que conta já com o apoio entusiasmado de Sarkozy – e sai fortalecido no cenário internacional.

O Brasil, de qualquer forma, ganha. A reação dos “especialistas” e dos políticos de aluguel, como Azeredo e Tucanos afins, diverge da reação do resto do mundo, de quem não tem o rabo preso, e fez renascer um orgulho de poder se dizer Brasileiro e saber que seu país é ator proeminente e atuante no cenário internacional.

Falando de Chávez, especificamente, ele faz o que sempre fez. Fala, propagandeia, faz a política que conhece, só inocentes ou mal intencionados para ficarem chocados ou revoltados com sua maneira costumeira de falar, de fazer piadas e de agir. Cabe ao Brasil não entrar no jogo dos que acusam e saber separar um bom parceiro dos “especialistas”.

Curioso, por fim, é notar a capa da Folha de São Paulo de hoj, com a manchete “Golpistas acusam Brasil de intromissão“. Triste seria se os Golpistas agradecessem ao Brasil por qualquer coisa.

Em duro comunicado, o governo golpista hondurenho acusou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de intromissão em assuntos internos de Honduras e afirmou que o Brasil é o responsável pela segurança do mandatário deposto, Manuel Zelaya, abrigado desde segunda-feira na embaixada do país em Tegucigalpa.

 Que fique claro que é ótimo ser “acusado” de defender a democracia e o governo legítimo e, acima disso, que os golpistas são responsáveis pelo banho de sangue que pode acontecer e por cada morto por seu regime tirânico. Não “cola” a desculpa de que é do Brasil a culpa por qualquer fato e loucura dos golpistas. O resto é blablabla de desesperados criminosos.

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Um direito da mulher que deve ser assegurado pelo Estado em toda sua extensão.Não tem qualquer cabimento a criminalização da mulher que toma uma decisão sobre seu próprio corpo.

As desculpas comumente usadas são religiosas, pseudo-morais, estas não tem ou não deveriam ter vez em um país laico e democrático. As mulheres não podem ser reféns de um falso-moralismo torpe e ultrapassado, de um fanatismo religioso indesculpável. São e devem ser livres. O Estado não pode se esconder, não pode fingir não vê e cabe ao povo, todos, lutarem por este direito básico.

As mulheres devem ser livres para ter um filho e para decidir não tê-los.

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Longe de querer me mostrar especialista no assunto – não sou – mas como usuário até certo ponto do modelo (ambiente) posso tecer alguns comentários e críticas à este modelo que virou moda e que cresce cada vez mais – está até na TV, com a Locaweb anunciando suas maravilhas.

De fato, a idéia em si é ótima, e é muito mais simples ter todos os seus documentos e ferramentas em um servidor de fácil acesso de e em qualquer local, bastando uma conexão e um computador (ou CCm qualquer).

Quem não hospeda seus favoritos do Firefox num servidor virtual, no servidor do FoxMarks, para ter acesso em qualquer lugar? Quem não hospeda vários documentos e contatos no Gmail achando que poderá resgatá-los a qualquer momento por estarem online e “seguros”?

Alguns me chamam de dinossauro por fazer todo o download de meus e-mails pelo Thunderbird e de andar sempre com um backup de tudo que me é importante num pendrive…. Talvez seja, mas em momentos de pane no Gmail, quem acaba rindo sou eu. Salvo tudo em um HD externo, o mais importante em um pendrive e mais algumas coisas no Gmail, nada mais que isso, e nunca tive grandes problemas.

A computação em nuvem é uma boa maneira de reduzir custos em pequenas empresas, ongs e afins, evita o gasto com a manutenção dos servidores e uma imensa mão de obra e dor de cabeça, mas isto se acreditarmos que os servidores online ou da empresa contratada jamais falharão.

Claro, a possibilidade do seu servidor físico dar pau também é grande, mas a questão aqui não é provar que este método é 100% seguro – nenhum é – e sim demonstrar que por mais benefícios que a Computação em Nuvem traga, ela não é totalmente eficaz e se der pane não só você fica sem acessar o que lhe importa como, para piorar, não depende de você para resolver o problema e sim de uma empresa que pode estar em outro continente.

É a segunda vez em pouco tempo que o Gmail tem problemas, da última vez a pane durou um dia inteiro e muita gente, em desespero, não pôde acessar nada, nem o GoogleDocs e outros sistemas.

Estas panes, ao contrário do que se esperaria, são boas, uma maneira de demonstrar que não só por ser novo e alardeado e ser relativamente mais barato, a Computação em Nuvem não é a solução para todos os problema,s senão uma das soluções que, individualmente, não nos levam à nada.

Isto porque ainda nem entrei na questão da privacidade, como garantir total privacidade a um arquivo, por exemplo, se ele está além de seu computador, de sua casa/empresa, nos servidores alheios de uma empresa?

Quem e o que garante que seus arquivos não foram acessados ou compartilhados por terceiros?

Temos também de nos lembrar das nossas próprias limitações físicas, não só as de armazenamento e funcionamento da empresa contratada/usada, mas também das nossas limitações de internet. Em tempos de Speedy, como garantir acesso quando se precisa a um arquivo?

Com panes constantes, internet 3G de péssima qualidade, velocidade ridiculamente pequena (afinal as empresas jamais te permitem usar a banda que você contratou, só uma parcela criminosa – e a ANATEL conivente como sempre), sistema sem investimento, áreas sem cobertura… Em suma, a internet no Brasil ainda não é confiável – se depender ada Telefônica e ANATEL jamais será – então qual o real perigo de se manter tudo online?

Até que ponto os serviços online superam, no caso das ferramentas, os instalados em sua máquina, como o caso do GoogleDocs e do Office? Pessoalmente acho o GoogleDocs crú, fraco ainda em comparação ao Office, ele é perfeito para um trabalho coletivo, mas ineficiente em muitos aspectos e de resposta lenta. Seria a melhor opção realmente substituir meus programas por outros apenas online no atual momento?

Sem falar que, não nos esqueçamos, saindo do espectro do Google, quem garante a vitalidade e sobrevivência – e bom funcionamento – de ferramentas de empresas mais obscuras? Estarão seguros meus arquivos?

Uma questão importante que se coloca é se o menor preço, o menor custo, é realmente o mais vantajoso no final. Ter só um servidor ou só um servidor virtual (locaweb e afins) é a melhor solução ou investir um pouco mais e adotar um sistema misto, a prova de falhas, a não ser que ocorra um cataclisma (ou cataclismo, sei lá)?

Às vezes mais é mais.

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