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Archive for abril \29\Europe/Madrid 2009

Falando de ONG’s, imagino algumas ferramentas simples, colaborativas, que podem ajudar na divulgação de projetos, notícias e de propostas.

1. Blog

Ferramenta interessante, permite a postagem de campanhas e notícias, de updates sem necessariamente passar pela grande mídia (impressa ou virtual) ou esperar por prazos e edições.

A ferramenta permite comentário dos leitores, discussões abertas e informes, uma maneira de se aproximar dos doadores, potenciais alvos de campanha e etc.

Com a divulgação também através de outros blogs é possível tornar esta ferramente extremamente relevante, um meio de aproximação com a comunidade e de intercâmbio.

2. twitter

Ferramenta relativamente nova mas que cresce de forma assustadora. Muito útil, permite mensagens curtas (140 caracteres) e pode ser uma ferramenta para mensagens rápidas, rápidos informes sobre campanhas, o andamento destas, convocatórias e etc.

Funciona, de certa forma, como um blog, mas de forma mais dinâmica e rápida.

3. Orkut, Facebook, etc

Comunidades de amplo alcance (especiamente o orkut, dificil que não tenha hoje um perfil) que tme por base a criação de comunidades de interesse. Interessante para uma organização possuir um perfil oficial (ou também seus membros possuírem perfis específicos para o trabalho) e uma comunidade oficial.

Pelo alcance do orkut, por exemplo, serve como meio de divulgação de propostas e campanhas, esclarecimento de dúvidas e também como forma de debates, contatos e acompanhamento de campanhas.

3.1. Aplicativos

Dentro das Comunidades Sociais, existem ainda os aplicativos criados pela própria empresa mantenedora do serviço ou ainda por usuários e estas ferramentas podem ser muito úteis para a divulgação da ONG, da campanha, dos sucessos e etc. Ferramentas específicas para doadores, para colaboradores, ferramentas que mantenham contato próximo entre interessados em receber notícias, em participar como voluntários, doadores e etc são uma maneira simples e eficaz de serem produzidas.

4. Wikipedia

A wikipedia é uma das ferramntas mais usadas no mundo e, porque não um verbete sobre uma ONG, feita pela própria, com todas as informações relevantes, camapnhas e etc?

A wikipedia funcionaria como um veículo de propaganda excelente, podendo ser sempre editado pela ONG e, mantido atualizado, é um importante instrumento de divulgação de campanhas por ser largamente acessado.

5. Youtube e etc

Ter um canal próprio no Youtube, GoogleVideos e afins é uma maneira simples e eficiente de se divulgar – de graça e com alcance mundial – campanhas e projetos, até mesmo depoimentos de beneficiados e afins. Uma maneira de alcancar milhões através de vídeos, animações e etccvom baixíssimo custo e retorno garantido.

Essas 5 (ou 6) ferramentas, em conjunto são, ao meu ver, uma poderosa ferrramenta para a divulgação de propostas, campanhas e afins além de uma maneira fácil de se receber feedbacks do público, de divulgar a ong e etc.

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No dia 1 de maio, Nael Barghouthi terácompeltado mais de 31 anos sob custódia do Estado Terrorista de Israel, o que o tornará o prisioneiro político ha mais tempo encarcerado no mundo. Curiosamente o atual primeiro lugar é outro palestino, Sa’id Al-Ataba, que ficou preso por 31 anos e 26 dias em Israel.

O Estado Terrorista e Genocida de Israel privou este homem de uma vida, ele foi preso com 21 anos e já passo umais tempo na cadeia que livre em sua vida.

Bethlehem – Ma’an – On Friday, 1 May, Palestinian Nael Barghouthi will become the world’s record-holder as the longest-held political prisoner.

Barghouthi will have completed more than 31 years in Israeli custody by May, said Abd An-Nasser Farawna, a Palestinian specialist in prisoners affairs. On Friday, Barghouthi will break the Guinness World Record, which is currently held by Sa’id Al-Ataba, a Palestinian who was also in Israeli custody.

According to Farawna, Barghouthi was detained on 4 April 1978. He became the longest-serving Palestinian prisoner after his fellow prisoner, Sa’id Al-Ataba, was released on 25 August 2008 after efforts made by Palestinian President Mahmoud Abbas. Al-Ataba spent 31 years and 26 days in Israeli custody.

Barghouthi was born in 1957 in Ramallah in the central West Bank. He was detained on 4 April 1978 at the age of 21, and an Israeli military court later sentenced him to life imprisonment. He has already been in prison ten years longer than he was free.

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O Biscoito Fino e o Cloaca News (de onde vem a foto do meliante) desmascararam o “empresário” que resolveu processar o Ministro Barbosa, do STF. O indivíduo, que só queria aparecer, chamado Luiz Eduardo Bottura, é um criminosos com CENTENAS de processos nas costas!

“São 900 processos por crimes como como estelionato, extorsão, uso de documento falso, coação, denúncia caluniosa e falsidade ideológica

Concordo plenamente com o Idelber Avelar, do Biscoito Fino, é muito estranho que alguém processe o Barbosa – e não o Gilmar “Dantas” – e ainda coloque na mídia. Um cidadão preocupado não iria precisar pedir holofotes à mídia, se contentaria em ter feito sua parte.

Resta saber, agora, quem está por trás do criminosos, com 900 processos… Será ele um dos capangas de Gilmar “Dantas” anunciado pelo Ministro Barbosa?

Segue o informe completo do Idelber Avelar no Biscoito Fino:

Gigantesca barriga global: Noblat e Diego Abreu “noticiam” que “empresário pediu punição a Joaquim Barbosa” omitindo que o sujeito é um bandido com 900 processos

Ela vinha empacotada como notícia. Foi devidamente repercutida pelo blogueiro global. Já era, em si, uma constrangedora não notícia – constrangedora pelo vergonhoso intento de conferir-lhe relevância que não tinha. No G1, a “matéria” de Diego Abreu vinha acompanhada do pomposo subtítulo Luiz Eduardo Bottura pede afastamento de 30 dias para o ministro. Isso não envolve apenas dois ministros, mas a imagem do país’, disse. Quem é Luiz Eduardo Bottura? Um “empresário”, segundo o Diego Abreu. Ou seja, ele não é nada para pedir punição a ministro nenhum. A “notícia” tinha tanta relevância como, digamos, Idelber Avelar exige a demissão de Dunga. É uma não notícia. Quem é Bottura? Quem se importa com o que ele pensa?

Mas eis que a vergonha e a desmoralização dos jornalistas globais não paravam aí. Foram além. A turma do Cloaca News pesquisou quem era Luiz Eduardo Bottura, o “empresário” a quem com tanta pompa Noblat e Diego Abreu atribuíam a importante notícia de que ele “pediria punição” a Joaquim Barbosa. Descobrem que o sujeito é um bandido com 900 processos por crimes como estelionato, extorsão, uso de documento falso, coação, denúncia caluniosa e falsidade ideológica. Ainda por cima encontram a informação num link da afiliada matogrossensse da … Globo! Alegoria pouca é bobagem.

Em primeiro lugar, quanta má fé é necessária para ir atrás de um cidadão qualquer que esteja disposto a “pedir punição” a Joaquim Barbosa e travestir isso de notícia? Em segundo lugar, quanta burrice tem que ser acoplada a essa má fé para que, em tempos de internet, escolham justamente um bandido fichado? Está ficando tedioso e repetitivo desconstruir esses caras.

Começo a achar que se a gente sacudir esse balacobaco, rola barulho nas ruas pelo impeachment de Gilmar Mendes. É só articular direitinho.

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Update 3:

Dos comentários do Biscoito Fino chega a notícia de que o link veiculado pelo Cloaca News para a página da TV Morena, afiliada da Globo no Mato Grosso foi retirado do ar, porém um dos leitores do blog encontrou o cache, que segue aqui.

Quis, porém, o destino que este Cloaca News encontrasse tal informação no insuspeito portal da TV Morena, membro da Rede Matogrossense de Televisão (RMT), uma das afiliadas da Rede Globo. Clique aqui para ler.

O comentário:

A página da TV Morena parece ter sido tirada do ar.
É preciso acessar pelo cache:
http://74.125.47.132/search?q=cache:NOOY8r-jGkIJ:rmtonline.globo.com/noticias.asp%3Fem%3D3%26n%3D426430%26p%3D2+Luiz+Eduardo+Auricchio+Bottura&cd=7&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

marcus em abril 29, 2009 3:04 PM

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Uma excelente linha do tempo sobre o conflito entre LTTE (Tigres Tâmil) e o governo do Sri Lanka, desde a fundação do grupo guerrilheiro.

Via Reuters

1972: Velupillai Prabhakaran forms a militant group called the Tamil New Tigers (TNT).

1976: TNT changes its name to the Liberation Tigers of Tamil Eelam (LTTE).

1983, 23 July: LTTE attacks an army patrol in Jaffna, killing 13 soldiers and sparking anti-Tamil riots around the country, leaving several hundred dead.

1985, 8 July: Talks held between the Sri Lankan government and the LTTE for the first time in Thimpu, Bhutan.

1987, 29 July: Indo-Sri Lanka pact signed between President JR Jayawardena and Prime Minister of India Rajiv Gandhi. India deploys peace-keeping force to north and east Sri Lanka.

1990, 24 March: India withdraws troops due to clashes with the LTTE killing more than 1,200 Indian troops.

1990 June: LTTE kills hundreds of policemen in the east following breakdown of talks between the Tigers and the government of President Ranasinghe Premadasa.

1991, 21 May: Gandhi killed, allegedly by an LTTE suicide bomber.

1993, 1 May: Premadasa killed by LTTE suicide cadres during a May Day rally in Colombo.

1995, January: Government of Chandrika Kumaratunge and LTTE agree to talks.

1995, April: Talks fail after the Tigers blow up two navy vessels.

1995, 2 December: Jaffna, the northern cultural and political nerve centre of the Tamils, falls under Sri Lanka army control.

1996, 31 January: Suicide bomb attack on the Central Bank building in the heart of Colombo kills more than 100 and injures 1,400.

1996, 24 July: Alleged LTTE bomb blast in a railway station in Dehiwela, south of Colombo, kills 70.

1996, 18 July: Army camp overrun by the LTTE near the northeastern town of Mullaitivu. More than 1,000 troops killed.

1998, 25 January: Suicide bomb attack on Sri Lanka’s holiest Buddhist shrine, Dhaladha Maligawa (Temple of the Tooth), in the central town of Kandy, kills 17 people.

1998, 26 September: Tigers overrun Kilinochchi army camp, killing more than 1,000 government soldiers.

1999, December: LTTE attempts to assassinate President Chandrika Bandaranaike Kumaratunge; he survives.

2000, April: LTTE recaptures Elephant Pass http://www.tamilnation.org/tamileelam/boundaries/elephantpass.htm, inflicting heavy damage on the Sri Lankan forces during the operation Unceasing Waves III.

2001, July: An LTTE suicide attack on Bandaranaike International airport kills 14.

2002, 22 February: Ceasefire agreement, brokered by Norway, signed by Prime Minister Ranil Wickremesinghe and LTTE leader Prabhakaran.

2002, December: Government and LTTE agree to share power at peace talks in Norway.

2003 April: LTTE pulls out of talks after six rounds of negotiations, citing inadequate steps taken to rebuild war-hit areas.

2004, 3 March: LTTE eastern military head, Vinayagamurthi Muralitharan, alias Karuna Amman, splits from the LTTE.

2005, 7 February: LTTE political head for the eastern Districts of Batticaloa and Ampara, E. Kousalyan, killed with three others in Batticaloa town.

2005, 12 August: Foreign Minister Lakshman Kadirgamar killed by suspected LTTE snipers in Colombo.

2005, 4 December: The LTTE commences claymore and grenade attacks targeting the Sri Lankan troops in the Jaffna peninsula.

2006, 15 June: More than 60 civilians killed in claymore mine attack allegedly by LTTE, targeting a civilian bus in Kebithigollewa, nearly 200km from Colombo.

2006, 20 July: LTTE closes the sluice gates at Mavilaru, south of the eastern coastal town of Trincomalee. Clashes erupt as army launches operations to gain control and succeeds.

2007, 5 January: Bomb attacks on public transport begin in Nittambuwa, about 20km east of Colombo, killing six people. Several bombs target public transport in the following months. The government blames the LTTE for the attacks.

2007, March: LTTE carries out its first air raid on Katunayake air base, about 20km north of Colombo. The Tigers also conduct an air attack on 29 April during the Cricket World Cup Final. The attack targets two fuel-storage facilities on the outskirts of Colombo. The Tigers carry out at least nine air attacks before 20 February 2009.

2007, 15 January: Military captures Vakarai, a coastal town in Batticaloa District in the Eastern province.

2007, 11 July: military captures Thoppigala, the last of the LTTE strongholds in the east after 13 years, thereby regaining the entire eastern province from the LTTE.

2007, 2 November: LTTE political wing leader SP Tamilselvan killed in an air raid by the Sri Lankan Air Force.

2008, 2 January: The government says it will withdraw from ceasefire agreement and does so on 14 January and intensifies attacks on the Tigers. The LTTE, however, states it will stick to the agreement.

2008, September: All international humanitarian agencies and their foreign staff operating in the LTTE-controlled Kilinochchi and Mullaitivu districts are ordered by the government to relocate to Vavuniya.

2009, 2 January: Government troops capture Kilinochchi, de-facto capital of the LTTE, after 10 years.

2009, 25 January: Mullaithivu town captured by government troops.

2009, 12 February: Government declares a 12km-long “no fire zone” (NFZ) along the Mullaitivu western coast and calls on civilians to move into it for their own safety. 2009, 20 February: The LTTE conducts a suicide air attack in Colombo.

2009 March: Sri Lankan troops launch operations to regain areas in the Vanni from the western flank. The number of civilians in the NFZ continues to grow.

2009, 14 April: LTTE says it is ready for negotiations, but the government refuses the offer, insisting it should lay down arms.

2009, 20 April: Thousands of civilians trapped in the NFZ cross into government-controlled areas where they are screened and placed in camps. Government gives LTTE 24 hours to surrender.

2009, 22 April: Former LTTE media coordinator Velayutham Dayanidhi, alias Daya Master, and the translator of former LTTE political wing head SP Tamilselvan, Kumar Pancharathnam, alias George, surrender to the military.

2009, 26 April: The LTTE declares a unilateral ceasefire as government forces surround an ever-shrinking NFZ. The government rejects the declaration, calling it a “joke”. The UN estimates 50,000 civilians remain trapped in the NFZ.

2009, 27 April: Facing with diplomatic pressure to declare a ceasefire, Sri Lanka says its military is no longer using heavy weaponry and aerial bombing against the remaining few hundred rebels still fighting in the NFZ.

2009, 28 April: With more than 150,000 internally displaced persons (IDPs) in camps in Vavuniya, Jaffna, Mannar and Trincomalee, UN Emergency Relief Coordinator John Holmes urges that civilians who have been screened be given the chance to leave the camps and to rely on friends and family elsewhere.

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Como eu já havia comentado antes aqui, sobre o assassinato de Magomed Yevloyev, jornalista opositor, e da escalada de violência na República Autônoma da Ingushetia, a situação parece continuar tensa.

Killings In Ingushetia, Abductions In Chechnya Rising, Activist Says

April 29, 2009

Ingushetia-based human rights activist Magomed Mutsolgov says killings in the Russian republic are on the rise.

Mutsolgov, who represents the Ingushetian human rights watchdog Mashr, told RFE/RL’s North Caucasus Service that between January and April of this year, 59 people were killed in Ingushetia, while in the same period last year only nine people were killed.

Aleksandr Cherkasov, of the Moscow-based Memorial rights group, told RFE/RL that this year 34 Chechens were abducted by unidentified armed men believed to belong to security forces.

The rights activists say most of the killings, disappearances, and reports of torture in the region are committed by security forces and are not investigated.

Grupos de Direitos Humanos denunciam os vários assassinatos cometidos contra civis e militantes na região, mostrando que nem a substituição do presidente da Rep. Aut. fez diferença. Continuam as perseguições. Esperava-se uma diminuição da violência porém o que se vê é exatamente o contrário, piorou.

Em toda a Rússia pipocam conflitos, a violência aumenta e as minorias se mostram mais e mais insatisfeitas. São dezenas de minorias, algumas com certo poder regional, não se sabe o que pode acontecer se todos resolverem se revoltar.

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Pode parecer uma besteira mas é um indicativo claro de desrespeito.

Os Tártaros da Criméia, que já foram deportados para a Ásia Central por Stálin nos anos 40 e conseguiram voltar à sua terra, são entre 13-18% da população da Criméia (250 mil), que é uma República Autônoma. Ainda assim, com todo esse sofrimento e população relevante, todos os sinais de trânsito são em ucraniano e o parlamento quer acrescentar outra língua.

Vale lembrar que, no Uzbequistão, ainda habitam cerca de 150 mil Tártaros da Criméia exilados.

Tártaro? Não. Russo!

Do meu ponto de vista, não há problema em se usar o Russo também, mas que o Tártaro seja usado da mesma maneira, não só pela sua relevância populacional mas por respeito aos que tanto sofreram na sua história.

Os Russos tem todo o direito de reivindicar seus direitos, afinal, são mais de 50% da população mas a exclusão dos Tártaros é preocupante. Os Russos, mal ou bem, são fortes no leste da Ucrânia e contam com a Mãe Rússia ao lado, os Tártaros contam apenas consigo mesmo e no máximo com seus primos do interior da Rússia, que já tem seus próprios problemas.

A tensão latente estourou com algo aparentemente insignificante mas a revolta das minorias vem se tornando diária na região. É esperar o desenrolar.

Trouble Brewing In Crimea … Over Traffic Signs

April 28, 2009

Crimean Tatars’ organizations in Ukraine’s Crimea are protesting a decision to introduce bilingual traffic signs on the peninsula’s roads, according to RFE/RL’s Ukrainian Service.

The Supreme Council of Crimea adopted a law on April 22, according to which, by June 1 all traffic signs should be in two languages: Ukrainian and Russian. (At the moment, the signs are usually only in Ukrainian.)

Deputy Chairman of the Crimean Tatars’ Assembly (Medjlis) Refat Chubarov told RFE/RL that Crimean Tatar organizations and ordinary Crimean Tatars consider the new law’s adoption to be “discrimination and ignoring the rights and interests of Crimean Tatars.”

Crimean Tatars were deported from Crimea to Central Asia by Josef Stalin in the 1940s.

After the collapse of the Soviet Union they started returning to Crimea. Now there are over 250,000 of them living in Crimea, around 18 percent of the peninsula’s general population.

– Ukrainian Service

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“Polícia: MST agiu como grupo de extermínio. Inquérito sobre chacina em PE indicia seis militantes sem-terra

Continua a perseguição contra o MST, é algo que não tem fim. Onde está o Lula e sua prometida reforma agrária? Não é a toa que o Stédile já anunciou que Lula não é amigo do MST. Virou às costas ao movimento.

RECIFE – A Policia Civil de Pernambuco enviou nesta terça-feira o inquérito sobre o assassinato de quatro seguranças de uma fazenda no interior do estado, com o indiciamento de sete pessoas por participação na chacina, seis delas sem-terra. Os integrantes do MST foram indicados por formação de quadrilha, homicídio qualificado e porte ilegal de arma, entre outras acusações.

Formação de quadrilha? É o mesmo que dizer que o MST é uma quadrilha! Estamos falando do maior movimento social da América Latina, um dos maiores e mais importantes do mundo!

Porte ilegal de arma? E os jagunços, os capangas da fazenda prontos para matar os sem-terra? Será que os Sem-Terra não tem o direito a se defender? Ou será sempre espingarda dos capangas contra foices e facões dos membros do movimento? A lei obriga o movimento a morrer, sem se defender?

E a pior de todas (se é que é possível alguma coisa ser pior que acusar o grupo de formação de quadrilha), é considerar um ato de legítima defesa como homicídio. Existem inclusives vídeos mostrando as intenções dos jagunços: Matar. A “justiça” brasileira e a polícia nunca vão em socorro dos sem-terra, espera-se então, que tomem sua defesa da maneira que podem. Não vão morrer de braços abertos, não querem virar mártires, já o foram por tempo demais!

Segundo o delegado delegado de São Joaquim do Monte, Luciano Francisco Soares, que comandou a investigação, os sem-terra agiram de forma premeditada e com características de grupos de extermínio. Um dos vigilantes da fazenda Jabuticaba, vizinha à Consulta, onde ocorreu o crime, foi enquadrado por porte ilegal de arma.

A chacina foi no sábado de carnaval, durante discussão com seguranças da fazenda Consulta – a 137 quilômetros de Recife – e chefes de um acampamento do MST. Na época, o coordenador regional do MST, Jaime Amorim, afirmou que os sem terra “mataram para não morrer” e que agiram em legítima defesa. Mas, segundo o delegado, o crime foi premeditado e as vítimas foram baleadas na cabeça e no tórax.

Premeditado? Há que se esclarecer que, por “premeditado” acredita-se que houve crime, intenção de matar por matar, pelo prazer de tirar uma vida. O que houve foi simples, TODO sem-terra sabe que é recebido à bala nas fazendas, sabe que os donos das fazendas não aceitarão perder suas propriedades improdutivas e griladas e que terão que se defender para não morrer.

Não “premeditaram”, se prepararam para os jagunços que, todos sabem, viriam. Prepararam as barricadas, cavaram as trincheiras, são paralelos aceitáveis. Se defender e se preparar para se defender não é crime. Só no Brasil, para nossa “puliça” e nossa “justiça”.

As “vítimas” (coitados, pobres assassinos contratados por senhores de terra para amtar, mercenários armados), foram baleadas no tórxas e na cabeça… Realmente, os membros do MST deveriam ter mirado nas mãos! Assim fica mais fácil! Atirem nas mãos, não importa que estejam atirando em você,s que estejam caminhando para te matar, mirem nas mãos!

– Os tiros foram desferidos em áreas letais, com características mesmo de execução, uma atividade típica de grupo de extermínio. Não houve legítima defesa – disse o delegado.

Quer dizer então que, pela lei, só há legítima defesa se os tiros não forem em lugares vitais? As vítimas devem fazer mira!? É um absurdo!

É assim que o MST é tratado. Devem se acovardar, morrer porque a polícia não está nem aí, é instrumento das elites e latifundiários e não do povo, da defesa do povo.

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Artigo do Acerto de Contas e depois meus comentários.

Do Acerto de Contas

O site ABC Comunicação publicou hoje uma matéria que mostra alguns números preocupantes da tiragem de jornais impressos no País. Segundo a matéria, dos 20 maiores jornais brasileiros, 6 tiveram a pior tiragem da década. Dentre eles, estão: Folha de S.Paulo, Estadão, O Dia, Diário de S. Paulo, Correio Braziliense e Jornal da Tarde.

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) também registrou queda na tiragem do jornal O Globo. Vejamos alguns números, na tabela abaixo:

OBS.: o jornal Diário de S.Paulo, no início da década, chamava-se Diário Popular.Clique para ampliar.

As causas que levaram à esta redução da circulação dos jornalões brasileiros são diversas. A internet e o crescente acesso à rede certamente está entre elas, podendo ser analisada por mais de um ângulo.

A internet e queda de circulação dos impressos

Segundo uma pesquisa do Interactive Advertising Bureau Brasil (IAB Brasil), entre os anos de 2003 e 2007, o número de usuários de internet no Brasil teve um aumento de 67%.

Segundo o Ibope/NetRatings, na segunda metade de 2008, o Brasil tinha cerca de 41,5 milhões de internautas. Um outro instituto, o Datafolha, mostrou um número ainda maior, cerca de 64,5 milhões. A diferença entre ambas pesquisas seria de metodologia. De toda forma, a tendência para os próximos anos é este número crescer ainda mais.

É provável que esse crescimento tenha relações com a queda na circulação dos jornalões. Tanto do ponto de vista do acesso aos conteúdos de forma gratuita, quanto na questão do desnudamento de algumas inverdades publicadas nas páginas dos impressos – e outras manipulações sob a ilusão do mito da “imparcialidade”.

Os arranhões na credibilidade e a pouca oferta de análises nos jornais


Outro fator que pode ser analisado é a própria queda da credibilidade da grande imprensa. Com a proliferação de blogs e sites de mídia colaborativa e alternativa, os jornalões passaram a ter sua credibilidade ameaçada com a difusão de informações antes omitidas do público leitor.

Com essas novas formas de comunicação online, os próprios leitores também ajudam a construir os conhecimentos, seja colaborando com informações/links, seja argumentando de forma diversa ao autor do texto/post – aqui mesmo no Acerto de Contas, ponderações e pensamentos contrários aos meus, expostos por comentadores, já me fizeram mudar títulos de postagens e mesmo a leitura que faço de algumas questões.

Acho isso muito saudável.

Os exemplos que conduzem os jornais impressos à ruína da credibilidade são vários, e seria uma obviedade enumerá-los.

Cito um deles, apenas como ilustração. O caso mais recente, da Folha de S.Paulo, que publicou uma “reportagem” apresentando uma pseudo ficha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), supostamente responsável por participar da arquitetura do sequestro (???) do ex-ministro Delfim Netto.

A tal “ficha” circulava internet, e saiu na capa do jornal, sem que fosse checada a sua veracidade pelos jornalistas (ou, se tiver sido checada, foi manipulada e escondida).

Este fim de semana, a Folha acabou por reconhecer que se tratava de um fake (uma montagem).

O resultado: uma das maiores mancadas jornalísticas do ano (sem falar no caso “ditabranda”). No dizer do blogueiro Mello, essa da Dilma, e outras, não passam de reporcagens.

Muita gente na blogosfera deseja ver a grande imprensa ir de vez pra o buraco, sumindo do mapa de uma vez por todaspra sempre. Assim como os próximos do cavaleiro da Triste Figura desejavam ver eliminada da face da terra a biblioteca do nosso Herói, Quixote, e seus muitos volumes de livros de cavalaria medieval.

Existe um certo “ódio” contra a grande imprensa – e ele não é vão, nem de graça. É como se fosse uma torcida de futebol, torcendo pela derrota do time adversário.

Eu não vibro, nem deixo de vibrar. Na verdade, assisto de camarote a este filme, sendo também, eu mesmo, um agente participativo desse processo, mas um agente que deseja não a derrota da mídia impressa, mas seu aperfeiçoamento ético e técnico.

Um dado curioso é que o jornal Valor Econômico apresentou aumento da circulação – com média de 53.885 exemplares neste primeiro trimestre de 2009.

(Outros jornais, como o Meia Hora, Lance, A Tribuna e o Expresso da Informação apresentaram crescimento de circulação.)

Esse fator pode ser sintomático de uma outra perspectiva de análise.

Acredito que as pessoas não querem gastar dinheiro pra ler notícias, apenas. Principalmente nas chamadas “notícias-pílulas” – aquelas breves notas que pretendem resolver o mundo…

Notícias, as pessoas as obtém de graça, e de muitas formas.

Seja em diálogos nos ônibus, nos bares; na tevê, no rádio e até mesmo na internet (onde alguns blogs, como o Acerto de Contas, reproduzem gratuitamente conteúdos cujo acesso é restrito apenas ao público assinante do jornal/portal).

O que estaria a faltar nas páginas dos grandes jornais seria, pois, duas coisas: credibilidade (também traduzida pela transparência de o jornal informar aos seus leitores as posições e opiniões da redação) e análises mais especializadas.

Não acredito em “imparcialidade” da informação. Isso não passa de um mito. O silêncio, por exemplo, é uma tomada de posição. Tampouco acredito que um jornal sério precise ser “imparcial”. Isso foi uma ilusão que a grande mídia criou após o regime militar brasileiro, e até hoje faz uso desse discurso quando lhe convém.

Ora, não há nenhum mal em tomar um posicionamento com relação aos acontecimentos p0líticos, econômicos, culturais, outros. O opróbrio se mostra quando se esconde isso dos leitores.

E, essa, infelizmente, ainda é a prática comum da grande imprensa brasileira, travestida de “imparcial”, mas cheia de doutrinamentos subreptícios – muitas vezes explícito descaradamente, embora maquiado noas ares fantasiosos do mito.

Conquista-se credibilidade do público leitor não o jornal sem coloração ideológica, postura de apoio ou crítica, ou preferência cultural. Perde aquele que se mostra pouco honesto, que acaba com fama de mentiroso e sem caráter.

Quanto ao fator análises, percebo como sintomático o fato de o Valor Econômico (que pertence aos grupos Folha + Globo) ser um dos impressos que apresentou crescimento da circulação. Embora ainda seja um jornal recheado de releases (matérias encomendadas e compradas), publica algumas análises muito boas e consistentes.

Talvez a combinação transparência com os leitores + análises de qualidade seja o cerne do desafio que a imprensa brasileira deverá se direcionar nos próximos anos.

Análises excelentes.

No Blog do Azenha, sobre o mesmo assunto, eu comentei:

Resta saber se, ao menos nesse semestre, a queda na circulação tem algo a ver com as mobilizações contra a Folha e etc pelo nível (ou falta dele) terrível nas notícias (sic) veiculadas…

Mas, no geral, a queda na circulação de jornais é fato em todo o mundo, é uma tendência mundial.

Nota-se que os jornais que cresceram no Brasil foram os de teor mais popular, o Valor que vem tomando o lugar de outros tradicionais na área econômica e o Lance, esportivo.

A internet cresce e reflete na queda dos jornais, os mais pobres, sem acesso à internet acabam por recorrer ainda aos jornais.

Nos Estados Unidos, grandes jornais fecham as portas, outros como o NYT tem prejuízos gigantescos e alguns, como o Christian Science Monitor passam a ter só versão online (alguns jornais passaram a circular ainda só em alguns dias da semana, algo bizarro). Talvez o Brasil acompanhe esta tendência no futuro. A grande discussão hoje é, ainda, se o jornal online tem a mesma credibilidade que a impressa. Especialistas divergem bastante nesse ponto.

O fenômeno é mundial, a redução de tiragens é um fenômeno mundial e aparentemente irreversível. O NYT acumula prejuízos, o Boston Globe idem, alguns jornais nos EUA, como o The Christian Science Monitor circulam apenas online, alguns outros ainda circulam em poucos dias na semana… Não é algo que ocorre só no Brasil, é algo que finalmente chegou de vez ao Brasil.

As razões são várias.

Não é só a internet a vilã, mas também a falta de credibilidade, o gosto dos leitores e os novos tempos e ferramentas.

Vamos a alguns fatos em destaque:

1. Internet: Sem dúvida o principal “vilão” na história. Mesmo os grandes jornais colocam suas edições diárias na internet, seja de forma aberta ou paga. E ao longo do dia podemos acompanhar, de graça, com rapidez e comodidade, e onde quer que estejamos, o que acontece pelo mundo todo no site dos jornais, nos blogs e em várias páginas da internet.

2. Mobilidade

Quando assinamos um jornal o recebemos em casa. Se viajamos ele continua a chegar em casa e não vai até onde estamos. Caso viajemos, temos que nos locomover até um banca e nem sempre o jornal que você quer estará lá. Eu, por exemplo, leio todo dia a edição online do Gara, do País Basco, no Brasil é impossível achá-lo em qualquer banca.

3. Pílulas

Um ponto interessante é o fenômeno atual, graças à velocidade não só com que tudo ocorre e as informações chegam, mas também a falta de tempo/pressa dos leitores quando são bombardeados com milhões de informações ao mesmo tempo. É a pós-modernidade em sua verdadeira natureza. Os leitores procuram por notícias rápidas, explicativas e simples, que possam ser digeridas sem perda de tempo – vê-se o sucesso da Revista da Semana, qeu adota o modelo – e os jornais, com suas várias páginas de análises e notícias longas acaba colocad oapra escanteio.

4. Credibilidade

Ponto, ao meu ver, principal, ao menos recentemente no Brasil, a falta de credibilidade, ética e respeito. Os episódios da Ditabranda (que mostrei aqui e aqui) e mais recente da ficha de Dilma, claramente forjada e depois reconhecida como tal pela Folha, demonstram a falta de credibilidade, comprometimento e ética dos grandes jornais.

Não fala-se em neutralidade, imparcialidade, isso não existe, todos somos influenciados por alguma coisa e acreditamos em algo, ao buscar a imparcialidade não passamos o que ralmente gostaríamos de passar à frente. Mas senão imparcialidade pelo menos não a mentira, não os ataques insensatos, o desrespeito e a tentativa clara de derrubar, atacar sem provas.

Não apoio o governo, não sou Petista nem gosto do Lula mas uma coisa é fazer oposição (como faço, à esquerda) e outra é denegrir, mentir e manipular, como vem fazendo os jornais brasileiros e em especial a folha de São Paulo.

Em suma, os jornais estão morendo, não conseguiram ou não querem se adaptar aos novos tempos e, no caso brasileiro, soma-se a isso a falta de ética e credibilidade e o flagrante desrespeito ao leitor.

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É curioso, no Líbano, notar as constantes traições partidárias e sectárias.

Michel Aoun permaneceu no exílio por se opor à Síria, agora é amigo de longa data. Os Drusos se dividem entre famílias tradicionais. O líder aponta para um lado e todos vão atrás, sem grande pensamento crítico.

Ainda existe muito feudalismo, vide Walid Jumblatt, e as posições políticas não são independentes e sim devem seguir Àqueilo que as lideranças ectárias apontam.

Os Cristãos se opõem a um novo censo no país, que demonstraria factualmente que os Muçulmanos, em especial, Xiita,s são maioria, oque acabaria com o balanço acertado anos atrás no País, no qual os Cristãos Maronitas ficaram com o cargo de maior prestígio, a Presidência e os Xiitas apenas com a Presidência do Parlamento.

Do lado do Hizbollah, o Amal, grupo muçulmano Xiita, mantém uma política de aliança bem tensa, em muitos momentos, com o grupo xiita dominante no sul do país.

E a relação entre os diversos grupos, dentro ou fora de suas alianças, é e sempre foi problemática, antes e depois da Guerra Civil que arrasou o país.

O grande problema é: O que fazer?

Por um lado os muçulmanos, especialmente Xiitas, exigem mais poder, por outro, os cristãos não aceitam um novo censo e nem perder poder, o que aconteceria com o censo.

É uma situação complicada em uma sociedade que sempre foi dividida entre grupos religiosos e étnicos, em que as famílias e lideranças sempre foram o principal apoio de todos.

É impensável uma solução em que a representação de grupos sectários tenha um fim, depois da Guerra Civil especialmente, os ódios são muito fortes e a ligação de grupos idem mas é complicado pensar em manter o memso sistema, com ou sem revisão.

O Líbano é uma verdadeira sinuca.

Abaixo um artigo muito bom sobre a situação do Líbano enquanto se aproximam as eleições.

O nó sectário da eleição libanesa

Não existe nenhum grupo religioso majoritário no Líbano. Dentre todas as minorias, segundo estimativas, a maior deve ser a muçulmana xiita, seguida por cristãos maronitas, muçulmanos sunitas, drusos, cristãos grego-ortodoxos e armênios. Insisto no “segundo estimativas”, porque, há décadas, não se realiza um censo no território libanês. Os cristãos maronitas, especialmente, sabem que uma pesquisa provaria o que todos já sabem – os cristãos deixaram de ser o mais expressivo grupo libanês.

A forte imigração cristã do fim do começo do século 20 aliada a uma mais elevada taxa de natalidade dos muçulmanos alterou a balança sectária, com o pêndulo se movendo para o lado muçulmano, especialmente o xiita. Mas esta mudança não se refletiu na divisão de poderes. Obrigatoriamente, o presidente do Líbano deve ser um cristão maronita, o premiê tem que ser sunita e o presidente do Parlamento sempre é xiita. O Parlamento e os ministérios também são divididos em linhas sectárias. Até a Guerra Civil (1975-90), o presidente era a figura mais poderosa do Líbano. Hoje, o primeiro-ministro se fortaleceu. Ser governista ou opositor depende de a coalizão apoiar ou não o premiê.

Nas eleições de junho, os libaneses terão que escolher entre duas coalizões. A governista se denomina 14 de Março. É comandada pelos sunitas ligados a Saad Hariri e ao premiê Fuad Siniora. Tem como aliados facções cristãs, como as Forças Libanesas, de Samir Gaegea, um líder miliciano dos tempos da Guerra Civil e que hoje carrega a bandeira de “defesa dos maronitas”. Drusos seguidores do líder feudal Walid Jumblat também integram a aliança. Praticamente não há nomes xiitas relevantes na 14 de Março.

A oposição, chamada de 8 de Março, é liderada pelos xiitas. Tanto do Hezbollah, quanto da Amal. Os principais aliados são os cristãos que seguem o ex-general Michel Aoun. Principal liderança militar da Guerra Civil, Aoun permaneceu no exílio por 15 anos até 2005 devido à sua oposição à Síria. Ironicamente, retornou ao Líbano para se aliar aos sírios. Outros integrantes da coalizão são os sunitas tradicionalmente próximos a Damasco e os drusos que seguem outras famílias, como a Arslan.

A 14 de Março é próxima à Arábia Saudita, Egito, Jordânia e Estados Unidos. A 8 de Março é aliado do Irã e da Síria. Isto é, as duas facções se dividem nas duas linhas da Guerra Fria do Oriente Médio, comentada em post anterior neste blog. Uma vitória da 14 de Março indicaria o fortalecimento do grupo pró-EUA e sauditas. Já uma vitória da 8 de Março provaria a força do Irã e, em parte, da Síria. Em parte porque a Síria não vê nas eleições o futuro de sua força no Líbano. Damasco sabe que, em caso de normalização das relações com os Estados Unidos e um acordo de paz com Israel, poderá ter um sinal verde para voltar a dar as cartas no Líbano, independentemente de quem estiver no poder. Este é justamente o temor da 14 de Março, que pedem garantias ao governo de Barack Obama de que os libaneses não pagarão o preço da paz entre a Síria e Israel. Foi justamente para acalmar os libaneses que Hillary Clinton visitou Beirute nesta semana.

Ao mesmo tempo, apesar de a Síria ser aliada da facção do Hezbollah, na prática a relação entre Damasco e o grupo xiita não é tão boa quanto antes. Desde a morte de Imad Mughniyeh, comandante militar da organização em carro-bomba na capital síria, o Hezbollah passou a enxergar a Síria com suspeita. Em Beirute, especula-se que os sírios estariam por trás da ação.

Independentemente de quem vencer a eleição, o problema libanês persistirá. Até quando o país viverá sob linhas sectárias. E, mais importante, até quando o Hezbollah concordará que os xiitas não possuam os cargos de presidente e de premiê. Se quiser, o grupo toma o poder no Líbano em poucas horas. Hoje, isso não deve acontecer. Mas em alguns anos é bem possível.

O que está claro, atualmente, é o constante declínio da força dos cristãos. Divididos, eles se tornaram coadjuvantes nas coalizões políticas. Hoje, o poder é disputado entre xiitas e sunitas.

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ATO CONTRA O AI-5 DIGITAL

A Internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar
conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de
nenhum governo ou corporação. A Internet democratizou o acesso a
informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente
importantes para a diversidade cultural. A Internet é a maior expressão
da era da informação.

A Internet reduziu as barreiras de entrada para se comunicar, para se
disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de
intermediários da cultura. Por isso, se juntam para retirar da Internet
as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens
culturais de de conhecimento.

Um projeto de lei do governo conservador de Sarkozi tentou bloquear as
redes P2P na França e tornar suspeitos de prática criminosa todos os
seus usuários. O projeto foi derrotado.

No Brasil, um projeto substitutivo sobre crimes na Internet aprovado e
defendido pelo Senador Azeredo está para ser votado na Câmara de
Deputados. Seu objetivo é criminalizar práticas cotidianas na Internet,
tornar suspeitas as redes P2P, impedir a existência de redes abertas,
reforçar o DRM que impedirá o livre uso de aparelhos digitais. Entre
outros absurdos, o projeto quer transformar os provedores de acesso em
uma espécie de polícia privada. O projeto coloca em risco a privacidade
dos internautas e, se aprovado, elevará o já elavado custo de
comunicação no Brasil.

Gostaríamos de convidá-lo a participar do ato público que será realizado
no dia 14 de maio, às 19h30, em defesa da

LIBERDADE NA INTERNET
CONTRA O VIGILANTISMO NA COMUNICAÇÃO EM REDE
CONTRA O PROJETO DE LEI SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO

O Ato será na Assembléia Legislativa de São Paulo e será transmitido em
streaming para todo o país pela web.

PLENÁRIO FRANCO MONTORO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO
AV PEDRO ALVARES CABRAL S/N – IBIRAPUERA

O Ato também terá cobertura em tempo real pelo Twitter e pelo Facebook.

Contamos com a sua presença.

Comitê Organizador

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